Neste domingo 29 de setembro Barão Geraldo realiza seu tradicional Desfile de Cavaleiros que atualmente é organizado  pela Comitiva Rancho dos  Amigos comandada por Daniel Pereira. E esse ano em conjunto com o criador Galdino Berranteiro  A saída é na Praça Durval Páttaro (antiga bicicross) a partir das 9 da manha  Os organizadores calculam a presença de 130  cavaleiros Alguns com charretes.

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Dessa vez, o Desfile irá dar a volta na praça ,  atravessar  a Avenida Santa Isabel e passar pela Estrada da Rhodia subindo em direção ao  Guará onde continuará pela avenida Gilberto  Máximo Scolfaro  até a Chácara do Vina, nº 10.000 no bairro Tijuco. QUase  frente ao CNPEM –  Laboratório Nacional de Luz  Síncrotron .

Na chácara será servido um almoço  à vontade com arroz carreteiro,  com porco  no tacho , feijão  gordo além de saladas e outros acompanhamentos. O almoço terá a apresentação do cantor sertanejo e de forró Márcio Rocha que geralmente se apresenta nos desfiles de Barão que tocará várias vezes durante a tarde. Os ingressos  custam R$ 20,00 no local e os shows as danças devem ir ate à noite

MAIS INFORMAÇÕES PELA PÁGINA DO FACEBOOK https://www.facebook.com/Comitiva-Rancho-dos-Amigos-Bar%C3%A3o-Geraldo-Campinas-300043597510471/

CRIANÇAS ATÉ 10 ANOS  NÃO PAGAM

Na chácara haverá Espaço Kids e   crianças ate 10 anos não pagam  a comida/ entrada

Esse ano no entanto  a solicitação de apoio da EMDEC pra organização do Desfile de Cavaleiros  não foi aprovada pela subprefeitura  “Esses governos quer que nossos filhos sejam todos “mongoloides” ou depender só de celular e internet hoje em dia. Eles não querem que a molecada se envolva num mundo de cavaleiros , boi , mato sítio. Eles só quer que a juventude só se envolva em porcaria de celular e facebook. Mas nós vamos com a cara e a coragem e a proteção de Nossa Senhora da Aparecida que é a padroeira dos cavaleiros” – disse Daniel

DESFILE DE CAVALEIROS É TRADIÇÃO HISTÓRICA EM BARÃO

Os desfiles de cavaleiros eram comuns  em Barão Geraldo  nos anos 1960 até 1980 quando começaram a ser organizados esporadicamente por Atílio Vicentin ou por colecionadores e criadores das comitivas de Barão e região. Sempre com apoio de carro de som e prefeitura. Além disso, quase todos os anos algumas pessoas organizavam alguma cavalgada  ou passeio de cavaleiros , porém não prosseguiram anualmente ou não contavam ou divulgavam ou tinham um planejamento junto ao calendário da cidade.

Mas a partir de 2012 Daniel criou sua Comitiva para participar e organizar passeios pela região principalmente de Jaguariuna e Paulínia e desde 2014 vem organizando anualmente uma Cavalgada ou  Passeio de Cavaleiros (outra forma como também escrevem)  com o objetivo de criar essa nova tradição que tem tudo a ver com o distrito:

“Nosso projeto é tornar as cavalgadas em um evento tradicional de Barão porque está faltando isso aqui. Tem muitas pessoas, na Praça do Côco mesmo, , muitas senhoras que quando vê a gente fica emocionada “Nossa! A quanto tempo que não vejo um cavalo”. Segundo Daniel, as Comitivas organizam apenas cavalgadas e passeios para Jaguariuna, Montagner, Village Vale das Garças e outros lugares de Barão. “Mas são apenas Cavalgadas. Nada de Rodeio . Não fazemos rodeio”.

Mas como disse Daniel, para que as Cavalgadas se tornem uma tradição bonita, aberta ao turismo e a participação de todos é preciso um bom apoio dos comerciantes e principalmente da prefeitura e unidades poder publico também, sobretudo apoio logístico e de trânsito da EMDEC, Setec, Polícia Militar,  banheiros químicos, Departamento de Urbanismo  e do SAMU para casos de emergências  “nunca aconteceu nenhum acidente ou fato. Mas mesmo assim realmente precisa da presença do SAMU para o caso de alguma emergência. Mas ainda não conseguimos.”   Segundo Daniel até o momento apenas a ENDEC confirmou o apoio e presença no apoio ao trânsito.

“O que precisamos é um local para fazer uma festa todo ano para organizar com antecedência e ter apoio da prefeitura apenas com o trânsito, e com banheiro quimico segurança, SAMU essas coisas  porque o resto nos mesmos organizamos e não precisamos muito não. O que importa é manter a tradição”