Pela Associação Terras do Barão, na figura de seu advogado Gilberto Andrade
Inicialmente consignamos que a Associação Terras do Barão reconhece a importância do Jornal de Barão, pelos relevantes serviços prestados a sociedade local, e por conta disso, fica a disposição para colaborar no que for possível, obviamente respeitando limitações.
Sabemos que acontecimentos sempre se desdobram em várias histórias, pois, não existe apenas uma compreensão sobre o que acontece no mundo à nossa volta.
Sabemos também, que uma notícia pode ou não distorcer fatos, aliás, muitos defendem a idéia de que o compromisso com a diversidade e o equilíbrio dos pontos de vista é algo difícil de lidar e percebemos que o Jornal de barão, faz isso com maestria e por isso, ficam aqui nossos agradecimentos.
Feitas as considerações acima, passamos a discorrer acerca da polêmica que se formou acerca do projeto CIS (Cinturão de Segurança) que tem como base legal a lei complementar nº 208, de 20 de dezembro de 2018.
Note-se, a Associação Terras do Barao não seria irresponsável de fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei, e não agiria ou agirá diferente no caso do “CIS” (cinturão de segurança), onde envolvem interesses difusos e coletivos.
Diferente do que vem sendo publicado, não há de se falar em restrições de direitos, aliás, o Centro Cultural Casarão, como é sabido, é o único espaço público destinado à cultura no distrito de Barão Geraldo e portanto, de vital importância para região, e a Associação se orgulha disso, pois referido espaço Cultural localiza-se dentro do “Terras do Barão”.
A bem da verdade, o que se busca é melhorar a segurança dos moradores e de todos que lá frequentam, o que não significa privação de direitos e liberdades.
Cumpre-nos aqui lembrar, que alguns bairros clássicos da cidade de Campinas, inclusive que detém área de preservação ambiental e tem acesso controlado, deram muito certo, mesmo à época não havendo Lei específica, logo, a “lei do CIS” veio brilhantemente regular o que já acontecia de fato.
Esta se fazendo tudo de acordo com o bom senso e dentro da legalidade, inclusive por todas as etapas árduas que passaram, não tiveram nenhuma oposição, sendo assim, agora se faz necessário materializar o projeto para aprovação final da municipalidade de acordo com suas diretrizes.
A Associação Terras do Barão sempre primou pela lealdade e transparência de informações, e assim continuará agindo, prova disso é que ficam a total disposição para quaisquer esclarecimentos acerca do assunto.
Por fim, a Associação Terras do Barão, por meio de seus representantes, entende que, a lei complementar nº 208, de 20 de dezembro de 2018, foi aprovada para regular direitos e não para coroar injustiças, e reitera, que não pactua com segregações sociais de qualquer natureza, ao contrário, as combate.