Conforme uma das lendas de Barão, a primeira capelinha em homenagem a Santa Isabel foi construída devido à uma briga entre o Barão Geraldo e seu cunhado Albino José, após o falecimento da baronesa Maria Amélia de Rezende em 1904. Não há qualquer comprovação ou fato de que houve essa briga. Porém, a partir da ação na justiça contra o Barão em 1905 e do falecimento de ambos em 1907-1908 , as relações entre as duas fazendas tornaram-se cada vez mais conflituosas e de oposição.
A primeira capelinha foi levantada sob um pedestal provavelmente em 1905, em meio das plantações, no alto do morro onde é hoje a Cidade Universitária e na divisa com a Fazenda Santa Genebra. Hoje, trata-se da “Igreja do Cristo Redentor” na praça nomeada como “João Adhemar de Almeida Prado”.
A capelinha também é personagem de outra das lendas originais de Barão: a das “Santas que andavam”. Conforme contou dona Antônia Vicentin Leonardi os antigos diziam que de vez enquanto , a imagem da capela maior (hoje Santander) às vezes aparecia nessa primeira capelinha do alto do morro e às vezes a imagem de Santa Isabel que estava la nessa capelinha também aparecia na capela principal que deu origem a Barão
Desde a formação da Unicamp e da Cidade Universitária (1966) a capela vem perdendo toda sua historia e representação local principalmente devido à constante troca de padres e moradores, e também por ser um dos polos de imensa quantidade e troca de estudantes de outras regiões, em seu entorno.
A capela e a praça deveriam ser tombadas pelo patrimônio histórico, por ter sido uma das origens da vila de Barão Geraldo e de várias lendas locais.
Foto do site da Paroquia Santa Isabel
FONTES
– SITE da Paróquia de Santa Isabel
– SMITH SILVA , Warney: “Barão Geraldo: A luta pela autonomia”, Campinas, Centro de Memória IFCH 1996
– SMITH SILVA, W – entrevistas orais com Antônio e Amyr Moda, Amélia Buratto, Ma. Pascoalina , Antônio Páttaro, Francisca Barbosa de Oliveira, e varios outros ( depositadas em Arquivo do CMU Centro de Memória- Unicamp