O locutor Donizeti Gomes (PSDB) assumiu ontem, 10.1, a Subprefeitura de Barão Geraldo, conforme acertado entre o prefeito Jonas e a coligação que o apoiou e disse que, se depender dele, dará prioridade para agilizar o trânsito e para a pavimentação (s0bretudo as reclamações de pavimentação, buracos, do 156, das associações de bairro etc). Mas também pretende dar mais atenção para a Cultura e se preocupa com as questões de segurança e dos bairros mais distantes.
Apesar de só agora oficializada, ele vem se preparando com Terrazan desde o ano passado. “Soube assim que foi confirmada a ida de Valdir para a Secretaria de Obras de Paulínia, pouco antes do Natal. Desde lá venho me inteirando com ele de como funciona a subprefeitura. E ainda estou pegando conhecendo o pessoal, as funções, a máquina ai, etc. Peço que Barão tenha um pouco de paciência comigo até que eu me intero das coisas para que possamos trabalhar bem“.
Como candidato a vereador, Donizeti teve mais de 1751 votos só em Barão (2204 em Campinas, praticamente sem fazer campanha) e é o segundo suplente do partido. E por isso ele foi referendado pelo partido (através de Carlos Sampaio de quem foi assessor) e por Jonas.
Gomes diz que só hoje (12.1) deverá se encontrar com Jonas e o secretário Eduardo Paulella, que é seu superior, para ver quais são as diretrizes do governo em geral , a questão do Carnaval que está em pauta e o que já está sendo feito. Ele sabe que a Subprefeitura não tem autonomia , mas irá levar os problemas e necessidades para a equipe de governo e negociar o que for necessário e possível. “Temos aqui umas 10, 12 demandas ainda do ano passado para cumprir, como os buracos e a pavimentação é o que mais pega”. (questão do Carnaval e Plano Diretor abaixo)
Prioridades para Barão:
Para esse mandato de 4 anos, além do funcionamento eficiente das subprefeitura em atender solicitações, “Doni” – como é popularmente conhecido – expôs alguns dos problemas que irá priorizar:
“Acho que nós temos um problema aqui em Barão que é o trânsito e a pavimentação. Cidade Universitária por exemplo, foi feito um asfalto de péssima qualidade quando lotearam e hoje está se desmanchando. Quero ver se consigo realizar um PAC de pavimentação dos bairros porque o serviço de tapa buraco é paliativo. Isso é uma das coisas que iremos trabalhar pra que isso aconteça.” – declarou
“Mini rotas” , as pontes e as saídas
Quanto à prioridade do trânsito tudo depende de planejamento, consultas com o comércio, debates com moradores, estudos e até do Plano Diretor . O principal projeto que ja existe é o que a prefeitura chama de “Mini Rotas” que se fundamenta em criar uma via de mão única em direção à Rhodia e possibilitar um retorno, via rua Agostinho Páttaro e Jd. Santa Luzia até a rua Ângelo Vicentin que seria uma rota somente de saída de Barão até a rua Oscar Alves Costa na saída para Campinas.
Outras intenções é a de ampliar e asfaltar a rua Jose Martins entre a Vila São João e a Vila Santa Isabel – que aliás é uma reivindicação sobretudo de pais de alunos do Colegio Objetivo – e também uma “pista de aceleração” a partir da rua Oscar Alves Costa, na praça ANtônio de Souza do Jd Santa Genebra II, (ao lado do balão)para complementar a nova opção de saída (minirota) e para desafogar o engarrafamento dos semáforos.
Doni sabe que aquela parte da rua José Martins (entre V S João e Sta. Izabel) é reivindicada até pelo Plano Diretor para ser um corredor ecológico entre a Mata do Buratto e a Mata da Fazenda Rio das Pedras. Mas acha que é necessario fazer com boa terraplanagem, projeto etc.
“Mas a subprefeitura não tem autonomia! O que podemos fazer é propor projetos . Mas aqui é primeiro pra atender o dia a dia, os buracos, pequenas obras, iluminação, podas, desobstruções, reclamações,… O que podemos propor um PAC para asfaltar a Cidade Universitária, Bosque das Palmeiras, Solar de Campinas. A subprefeitura tem como fazer contatos entre todos”
No caso do Village há uma máquina específica para aquela área, mas os moradores não querem asfaltar. Ha os problemas de enchentes e alagamentos no Piracambaia , Vale e e os problemas das pontes do Guara Assim como a proposta de instalar sensores de enchentes que automaticamente avisem a Defesa Civil
Donizeti também disse que irá se inteirar melhor de como andam as obras das pontes para Paulínia e do Guará. No caso da ponte para a Paulínia é mais grave porque afeta inúmeros bairros e piora a segurança no Terras Vila Holandia, VIla Florida, Marujo etc Mas segundo ele a Ponte da Rhodia é obrigação da Rota das Bandeiras, embora acredite que é necessário esforço de ambas as prefeituras para resolver . Mas ele acredita que isso será resolvido rápido: “Com o Valdir na Secretaria de Obras de Paulínia e o Carlão Sampaio na Câmara, acredito que encontraremos logo uma solução conjunta para a ponte da Rhodia. No caso da ponte do Guará é mais complicado pois depende de verba. Irei averiguar e buscar soluções”
Lei do Silêncio e Segurança
O subprefeito citou também a questão da “perturbação do sossego” como um dos problemas que pegam em Barão. Mas reconhece que essa não é atribuição da Subprefeitura, que também pouco pode fazer sobre isso e sim atividade da Guarda Municipal, Polícia e CONSEG de fazer cumprir as leis 14011 (do Silêncio) e 14.862 2014) (Lei do “Pancadão”) que determinam multas pesadas e até apreensões de veículos para excessos (acima de 55db) entre 22h e 7 da manhã. “Talvez possamos ajudar na orientação a moradores de repúblicas que fazem festas precisam ter um jogo de cintura, limitar a umas 4 vezes por ano etc. ,pois eles tem vários vizinhos idosos, doentes, com crianças pequenas e eles precisam entender, ter um bom senso porque eles mesmos podem ser bem prejudicados também” – disse. Da mesma forma são as questões de segurança – assaltos, estupros, furtos de carros e furtos de residencias, agressões etc – que são frequentes em Barão. “O que a subprefeitura pode fazer é fortalecer o CONSEG: orientar a todos registrarem as ocorrências e fortalecerem o CONSEG (Conselho de Segurança Distrital) que discute todas as ocorrencias do mês e o que deve ser feito para prevenir tais casos. Todos deveriam participar dele.”
Carnaval e Cultura
Quanto a questão do Carnaval ( que como em 2016 a prefeitura cancelou qualquer apoio a Escolas de Samba e só irá permitir desfiles de blocos que se banquem sozinhos), o subprefeito defende fazer no mesmo molde de como foi em 2016, embora com os bares abertos e com o comércio regularizado. Para Doni, o Carnaval de 2016 deu certo. Muitos moradores, os comerciantes, visitantes, os moradores antigos elogiaram. Ele considera o policiamento necessário, mas que se houve excesso é preciso averiguar.
“Água demais mata a planta, água de menos também mata. É preciso achar um equilíbrio disso.” No meu entender o Carnaval deve ser como foi o ano passado. Foi muito bom! O pessoal do comércio que mantem Barão prefere assim , mais organizado. Mas dá pra melhorar. Houve exagero? Se as partes envolvidas concordarem que houve exagero então nós vamos acertar isso. O que não deu certo nós vamos acertar. Mas a Subprefeitura não decide como vai ser o Carnaval. Isso vai ser decidido em conjunto em reunião com a Secretaria de Cultura, com os blocos, com a PM , a SETEC , ENDEC e todos os envolvidos pra ver onde teve o exagero e chegarmos a um meio termo a um consenso aceitavel a todos. . Mas a principio na minha opinião é que seja como no ano passado”
Outras propostas de Cultura:
Donizeti também pretende averiguar as condições de outros projetos culturais como a reconstrução do Coreto construido por Modesto Fernandes em 1951 , agora numa das praças do centro (da matriz ou Durval Páttaro) , a manter o passeio de Cavaleiros, a colocar a Festa de Santa Isabel – que tem mais de 100 anos – no Calendário Oficial da cidade, a preservação da Estação e das casas das fazendas e incentivar feiras e atividades para crianças em outras praças de Barão e contar com a Unicamp nisso tambem. “O que não falta em Cultura em Barão. Mas precisamos dar mais atenção para preservar o patrimônio historico que está se perdendo”.
Para concluir, Donizeti considera que a meta de seu cargo é servir a população. “Sou um servidor púbico. Não temos autonomia pra fazer tudo. Porque nós dependemos das secretarias, eu respondo à Secretaria dos Serviços Públicos como sempre foi, mas o que for possível entre o que é solicitado, vamos pedir estudos. Mas nós estamos aqui pra atender . É isso que vai acontecer” Donizeti diz que confia na equipe da subprefeitura para receber as reclamações, ver e eleger prioridades de atendimento e executar o que for possível,
Se eu fizer o que o Valdir fez eu já estou feliz. Ele foi muito importante pra Barão Quando foi Secretario realizou a ligação das ruas Alcides de Barros com Modesto Fernandes, teve um avanço. com o “Agiliza Campinas” (Procom, Sanasa, CPFL as coisas da prefeitura tudo aqui , resolve aqui que além de ajudar as pessoas tira trânsito do centro) com o Ecoponto onde havia um lixão, com um “semáforo inteligente” na estrada da Rhodia”
“Só peço paciência , compreensão ao povo de Barão Geraldo todos me conhecem Mas vou trabalhar Não vai falytar esforço de minha parte. Impossível agradar a todos, Mas quero agradar a maioria.” – concluiu
MINI CURRICULUM
Donizeti tem 60 anos. Nasceu em Itapira em 30 de março de 1956. Seus pais , Elpídio e Tereza Marchini Gomes eram lavradores e vieram com seus mais de 10 filhos para Barão em 1962 para cultivar cana na Fazenda Rio das Pedras (o canavial era na atual Cidade Universitária). E foram morar na antiga Colônia onde é hoje o posto e a padaria Romana. Segundo ele aos 10 anos participou da inauguração da pedra fundamental da Unicamp em 1966 bem perto da casa onde morava. Mas quando começaram a organizar o loteamento, o trabalho terminou e sua família voltou para Itapira em 1968 . No entanto seus irmãos decidiram voltar para Barão por terem arrumado empregos na Rhodia, na Supergasbras, e outras empresas e aos poucos todos vieram.
Donizeti fez o primário e o ginásio incompleto no Colégio José Pedro de Oliveira (quando o Barão funcionava lá). COmo não tinha idade pra ser registrado pegou o que conseguia: engraxate, sorveteiro, ajudante de padaria de seu Miro, com seu Joaquim Pedroso E quando ele ficou doente começou a entregar ate comprar a “linha de pão” ( o serviço de entrega de pães) que ele fazia (entre 1979 e cerca de 1988). Ainda nos anos 1980 , quando surgiu o “Supertuba” começou também a alugar as kombi para entregar compras dos supermercados , inclusive nas fazendas da região.
Foi nessa época que era vocalista do conjunto MC7, entre shows e bailes, que começou a colocar som como hobby nos finais de semana e so depois profissionalmente.
Junto com isso também voltou a trabalhar na bicicletaria do seu Tino e o negócio era bom começou a crescer : “Ai eu entregava pão de manhã acordava às 4 da manha ate às 10 , depois eu ia pra oficina de bicicleta ate às 3 da tarde E a partir das 3 eu ia entregar as compras do Supertuba ate às 8 da noite. Eram coisas que iam dando certo na minha vida.”
Nessa época conta que ajudou um cunhado a comprar um caminhão basculante e como deu certo comprou uma retroescavadeira e passaram a trabalhar com terraplanagem até que começou a haver alguns desentendimentos . Até que em 1991 decidiu fazer um carro de som , fechou contrato com o Supermercado Barão, abriu a empresa de publicidade “DB Som” que hoje esta com seu
Donizeti conta que começou a trabalhar com seu Atilio Vicentin ainda nos anos 1980 e com isso foi um dos criadores da Festa do Boi Falô. Doni conta que seu Atílio tinha o costume de cozinhar com os amigos nos finais de semana , ja fazia macarronada com sardinha e com isso resolveram aproveitar o centenário da abolição para fazer uma festa do “centenário” do Boi Falô. Um centenário suposto aliás, já que ninguém sabe quando ou se realmente tal aconteceu. Na primeira não tinha show nem festa porque o padre não deixou e recomendou discrição. Mas depois virou a “macarronada do Boi Falô” que o Valdir e outros lutaram pra se tornar oficial
Depois disso que conheceu Valdir Terrazan que foi candidato em pela primeira vez em 1992 totalmente sem dinheiro, fizemos um jingle propaganda, etc E foi nessa época que se filiou ao PSDB. Mas que só foi eleito na terceira candidatura , já em 2001.
Nos anos 2000 Doni continuou trabalhando com o som junto com seu filho até ser contratado para ser locutor da Ponte Preta. E politicamente só voltou para ser assessor do deputado Carlão Sampaio em Campinas, quando foi candidato a vereador duas vezes sempre sem dinheiro e com a ajuda de amigos.
Warney Smith
Sr. Subprefeito, a informação que o Vulage nai quer pavimentacao, deve ter sido passada pelo Sr. Terrazan. Nao reflete a vontade dos moradores do bairro. Sou moradora do Vilage ha 15 anos, e posso lhe garantir, que o meu SONHO e de muitos vizinhos e termos uma pavimentacao SIM!
Sr. Subprefeito, a informação que o Vilage não quer pavimentacao, deve ter sido passada pelo Sr. Terrazan, porém Nao reflete a vontade dos moradores do bairro. Sou moradora do Vilage ha 15 anos, e posso lhe garantir, que o meu SONHO e de muitos vizinhos e termos uma pavimentacao SIM!
Sr.Subprefeito,conforme já deve ter tomado ciencia do que uma moradora escreveu acima,venho aqui apoiar essa pessoa,pois a verdade é que temos feito varias solicitações de para a sub pavimentar o Village.Não tivemos nenhuma resposta positiva.Existe algumas pessoas que não querem a pavimentação mas isso não quer dizer que todos são contra.QUEREMOS SIM A PAVIMENTAÇÃO EM NOSSO BAIRRO.
http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR103928