Depois de mais um acidente com morte no Village (dessa vez não na Estrada do Guará, mas na própria rua Emílio Coelho dentro do bairro) vários pedidos dos moradores e do subprefeito Kaize, os vereadores Débora Palermo e Luiz Rossini cobraram medidas da Prefeitura (no caso, da EMDEC) para tomarem uma medida preventiva contra novos acidentes. Rossini no entanto solicitou que a EMDEC fosse ao local estudar o que poderia ser feito. Isso resultou na ida de uma equipe da EMDEC ao bairro dia 24/1, liderada pelo diretor da empresa, Rafael Bonardo, juntamente com Osvaldo Kaize e duas moradoras da AMPROVIC (associação do bairro) para analisar definir e discutir o que deveriam e poderiam fazer para prevenir acidentes no local.
Débora Palermo fez uma indicação ao prefeito solicitando a colocação de redutores de velocidade e sinalização na rua Emílio Coelho para coibir a alta velocidade. Luiz Rossini também cobrou tais medidas preventivas, mas a pedido do subprefeito, foi mais profundo em sua solicitação.
Também o vereador Luiz Rossini, presidente da Cãmara, solicitou ao presidente da EMDEC, Vinícius Riverete, que enviasse urgentemente uma equipe ao Village para estudar e projetar a implantação de redutores de velocidade, para aumentar a segurança dos moradores.
Na reunião, foram discutidos além da implantação de redutores de velocidade, que o mato alto na lateral da rua Emilio Coelho , sem calçadas fez a moradora Lourdes Aparecida andar pela rua onde foi atropelada. E nesse caso, a responsabilidade recai também para os proprietários de casas que são obrigados a construir suas calçadas , como também para a zeladoria da Prefeitura em podar o mato alto à margem da rua .
Assim , serão implantadas lombadas (como redutores de velocidade), na rua Emilio Coelho como também sinalização de solo e placas de advertência e em outros locais do Village . A prioridade , apontada pelas moradoreas da AMPROVIC é que também sejam construidos quebra molas e feito roçadas e calçadas também em frente à escola Dora Kanso quanto em frente ao Posto de Saude) entre outros “pontos vulneráveis” embora não foram definidas datas.
Também os proprietários locais serão comunicados da necessidade de construção e a manutenção das calçadas, “para tornar o trânsito de pedestres mais seguro e aos motoristas mais atenção às normas de trânsito“. – disse Rossini
Ontem 25/1 o morador Ricardo Karveliz, da AMPROVIC, informou que a sub-prefeitura iniciou o trabalho combinado na reunião. Segundo ele, o mato foi cortado na avenida Emílio Coelho, inclusive de terrenos particulares … E já iniciou a estrutura para a colocação de lombadas também na entrada do bairro.
Moradores também acusam imprudência dos vizinhos
Segundo disse Zuleica Nunes, que mora perto do local do acidente, ela e outros acreditam que o rapaz é que estava muito acelerado ; “Cansamos de falar que essa Emilio Coelho, por ser um retão, o povo pisa fundo e agora que foi colocado frisado com asfalto, para melhorar um pouco a avenida, eles estão abusando mais.” Zuleica disse que a EMDEC e Prefeitura demoraram demais para prevenir acidentes “Agora vão fazer alguma coisa para dar satisfação. Precisou morrer alguém para tomarem providência. Isso porque é ano eleitoral senão ficava por isso mesmo.“
Por outro lado a moradora Luana Pinhata diz que a culpa também é dos moradores que vivem andando tranquilamente no meio da rua : Ela contou um fato que ocorreu essa semana em que trafegava de moto e teve que literalmente parar e desviar de um caminhão que desviava de uma criança, até quase sair da pista: “Mesmo após o acidente fatal os pedestres continuam andando literalmente no meio da rua e crianças soltas correndo tanto na ida quanto na volta do supermercado Guará juntamente com suas mães”. Hoje (sexta 26) novamente vi duas crianças , cachorros e uma mulher andando no meio da rua. Cachorro também não devia ficar solto atrapalhando o trânsito” – declarou ela .
Ambas as posições são bastante questionadas e discutidas no bairro . De um lado , os que defendem um bairro mais rural e pacato , sem carros asfalto etc e por outro lado os que defendem a urbanização total do Village assim como no Cambuí : com calçadas grandes nas margens das ruas, vias asfaltadas e iluminadas, total sinalização, câmeras, etc.
(AB)
Acesso ao bosque de barão Geraldo pela avenida Eduardo Pereira de Almeida tem exatamente o mesmo problema, não há calçada para os pedestres, não há nenhum tipos de redutor de velocidade e os carros invariavelmente excedem a velocidade