A Secretaria de Saúde informou que os atendimentos de pessoas com problemas respiratórios aumentaram aproximadamente 400% somente em janeiro. E que pelo menos 300 dos 6.075 funcionários da Secretaria estão afastados em razão de sintomas respiratórios. E por isso vem fazendo remanejamentos entre as unidades e disponibilizado horas extras para garantir o atendimento da população. Além de serem contratados 163 médicos de forma emergencial estão priorizando esses atendimentos. Também estão vacinando a população de rua e “vulneráveis” com a dose única da Jansen e os Hospitais Ouro Verde e Mário Gatti restringiram as visitas à pacientes. Dário Saadi também encaminhou nesta quarta-feira, 12/1 um ofício à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ao Ministério da Saúde pedindo aprovação de autotestes de covid-19 para comercialização em farmácias e drogarias. “O objetivo é fazer com que o País tenha mais uma estratégia de prevenção e controle da pandemia ao solicitar a revisão da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 36 de 26/08/2015 – que atualmente proíbe o uso de autotestes para detecção de doenças infecciosas passíveis de notificação compulsória.“
O crescente número de casos, sendo 12 de ômicrom, e a crescente ocupação dos leitos COVID em Campinas – como em todo o país – está preocupando não só os meios políticos como empresariais de Campinas como em Barão. Segundo informou Andrea Vom Zubem estão internadas 23 crianças de 0 a 4 anos e 19 de 5 a 9 anos infectadas com COVID. Em Campinas a porcentagem de ocupação de leitos Covid subiu de 43% no início de novembro, para 83,53% neste 13/01. O secretário de Saúde Lair Zambon disse que estão avaliando se o início das aulas nas escolas municipais (previstas para o dia 7/2) podem ser suspensas.
Em Barão a maior preocupação é o possível não retorno das aulas presenciais ainda este ano, já que praticamente toda a economia do distrito é voltada para a presença dos milhares de estudantes da Unicamp, Puccamp e Facamp. A Unicamp decide na próxima semana se aulas voltarão a ser presenciais e qual estratégia será usada.
O Governo de São Paulo comprou mais 2 milhões de testes rápidos para distribuição aos centros de saúde do Estado e recomendou o reforço de medidas preventivas em grandes eventos, shows e atividades esportivas devem seguir medidas rígidas de controle sanitário para combater disseminação da COVID-19, e para que ações de proteção sejam redobradas, com adoção das medidas de proteção sanitária e apresentação de comprovante do esquema vacinal completo.
Apesar das recomendações, o governador João Doria disse que não haverá restrições de funcionamento para estabelecimentos dos setores de comércio e serviços.
“O Governo do Estado reforça recomendações para evitar a disseminação do coronavírus. Após a constatação de uma alta elevação no número de casos do coronavírus em São Paulo e deliberação dos médicos que compõe o Comitê Científico do Estado de SP, o Governo decidiu recomendar que organizadores de eventos públicos, especialmente os musicais e esportivos, para que reforcem medidas preventivas para evitar a disseminação da COVID“, destacou Doria.
O Governo de SP reforça que eventos em geral devem disponibilizar álcool em geral e exigir o uso de máscaras dos participantes. A recomendação ainda prevê que os organizadores exijam do público a apresentação de comprovante de esquema vacinal completo (com as duas doses da vacina ou uma do imunizante de dose única).