por Adilson Gonçalves
O meio ambiente em Barão Geraldo continua sendo um conceito bastante teórico. Fomos eleitos como região modelo para aplicar e testar alternativas urbanas e o uso de lixeiras coletivas para o resíduo sólido urbano foi uma delas. No entanto, as lixeiras continuam recebendo grande volume de resíduos de poda e de jardinagem que deveriam ser levados ao Ecoponto.
O que falta? Esclarecer a população? No caso particular em que resido, é um bairro que carrega o pomposo nome de “Cidade Universitária”, antes formado por professores da Unicamp, e que hoje ainda continuam por lá. Mas a Cidade Universitária já não mais carrega a ciência e o conhecimento de ponta que provavelmente um dia teve.
Ter um diploma não significa ter consciência. Assim, com tanta chuva, falar sobre as
impropriedades cometidas pelos vizinhos é chover no molhado. E não me eximo da crítica, uma vez que não vi solução para a minilagoa que se forma em frente de casa quando chove, fruto de uma elevação no asfalto causada pelas raízes de uma bela árvore. Ela está estável, já foi adequadamente podada para evitar acidentes com os fios, mas duvido que os novos moradores a manterão lá. Para resolver o problema bastaria uma pequena intervenção na região próxima às raízes.
Outro problema que fica evidente, especialmente quando das caminhadas noturnas com a cachorra pelo bairro, é a velocidade com que os carros circulam pelas ruas. Devem também ignorar o limite de 30 km/h nessas vias, que não são avenidas, nem as ruas de interligação com outros bairros. Também desconhecem que, pelo código de trânsito, a preferência é sempre do pedestre, independente disso estar indicado ou não na via. Repetindo dizeres de blog e de outros locais em relação ao trânsito: a ignorância alheia não pode definir meu comportamento. Lema que serve para
a vida e para o trânsito em particular.