Mata Santa Genebra celebra “Dia da Mata Atlântica” -27/5 – com mutirão de produção de juçara

A equipe técnica da Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO) e voluntários da ARIE Mata de Santa Genebra realizaram um mutirão para produção de mudas de palmeira-juçara. Na ação, 505 mudas foram transferidas a recipientes maiores e foram direcionadas ao local conhecido como “área de rustificação”.
 Nesse local, as mudas passam a “acostumar-se” com condições mais parecidas com aquelas que encontrarão nos locais de plantio. A atividade ocorreu nesta terça-feira, dia 27 de maio, data em que é celebrado o Dia Nacional da Mata Atlântica.
 Segundo Cristiano Krepsky, biólogo da FJPO, a etapa da produção de mudas tem a intenção de reduzir as perdas após o plantio, aumentando a efetividade dos projetos de restauração ecológica.
 “A espécie é nativa da Mata Atlântica e está ameaçada de extinção devido à exploração intensiva para retirada do palmito. O cultivo no viveiro visa a restauração ecológica na reserva e em áreas de corredores ecológicos pela cidade”, afirma.

Mata Atlântica

O Dia Nacional da Mata Atlântica, em 27 de maio, destaca a importância desse bioma que é um dos mais ricos do mundo em biodiversidade e também um dos mais ameaçados.

A ARIE Mata de Santa Genebra é um remanescente de Mata Atlântica do interior, tecnicamente chamada de Floresta Estacional Semidecidual, que cobria a maior parte do Estado de São Paulo até meados do século XIX.
 Com uma área de 251,77 hectares, a Mata de Santa Genebra é o maior fragmento de floresta nativa de Campinas e abriga aproximadamente 660 espécies de plantas, algumas sob risco de extinção no país, como a palmeira-juçara e a canela-sassafrás.

Os biólogos afirmam que a importância da Mata Atlântica vai muito além da conservação da biodiversidade. Os benefícios oferecidos pela floresta à sociedade, conhecidos como serviços ecossistêmicos, garantem a água para abastecimento público, a regulação do clima e a oportunidades de realizar atividades em contato com a natureza.