Uma árvore caiu no Ribeirão Anhumas embaixo da ponte da rua Bortolo Martins ha uma semana (devido à ultima tempestade em Campinas) e vem “filtrando” ou entulhando grande quantidade de lixo que é jogado diariamente no rio. (veja fotos) Os moradores do Jardim Alto da Cidade Universitária e do Guará querem da prefeitura a retirada da árvore e dos grandes lixos (partes de móveis) que estão na calha do rio.
Alguns moradores que são especializados nesse serviço (bombeiros) se prontificaram a retirar a árvore , mas segundo Jorge Lima, o presidente da Associação dos Moradores do Jd. Alto precisam de uma autorização. Lima já solicitou o serviço na subprefeitura e segundo eles o DPJ (departamento de Parques e Jardins) já foi notificado e agendou para a próxima semana. Além disso o lixo e a grande quantidade de água que para na ponte coloca-la em risco. Jorge acha que a prefeitura deveria mandar alguém para analisar se está tudo certo com a ponte:
“O povo tem medo que esse lixo todo , com o aumento das águas além do peso do trânsito, pode trincar e comprometer a ponte e ficarmos isolados aqui. São 5 bairros é muita gente”
Como impedir?
Além da árvore outro problema é a quantidade de lixos grandes que são jogados no Anhumas. São grandes pedaços de móveis, colchões, portões, sofás, grandes sacos plásticos, além de lixos comuns de sacos menores e restos de outras árvores. A moradora Joana Darc Garcia, também do Jd. Alto, disse que o povo só sabe culpar os governantes mas comete esses erros que podem prejudicar a si e a todos:
“O povo só sabe reclamar , não faz nada pra mudar. Joga lixo por todo lado , aí culpa os governantes, mas nós também temos culpa em tudo isto, e não fazemos nada pra mudar.Se cada um fizesse um pouco, já estava bom” – disse ela.
Segundo Garcia, os moradores se preocupam com o estado da ponte e além disso que esse acumulo de lixo parado no rio pode facilitar proliferação de bichos e doenças. “É mais fácil pegar a doença e depois ir para o hospital e reclamar da demora”.
Nesse sentido também é necessário um constante trabalho de educação ambiental no entorno do rio ou fechamento das margens para tentar impedir esse descarte impróprio.