Neste sábado, dia 10, a programação do Carnaval está completa de manhã até a madrugada
Logo de manha às 11h na “praça do Côco” teremos a apresentação do bloco do Cupinzeiro celebrando os 40 anos do MST. A Tarde teremos as Caixeirosas – na praça Durval Páttaro a partir das 15 horas .
Também à tarde teremos o Bloco do Quebra Côco , o bloco do Coletivo de Axé
E no final da noite teremos o libertário JEGUEGERSO” , também na Pça Durval a partir das 21h ate às 2h
Cupinzeiro celebra os 40 anos do MST
NESTE SÁBADO DE MANHÃ o Bloco do Cupinzeiro (que sempre foi identificado com a “esquerda”) desfila ao redor da pça Durval Pattaro E esse ano celebra os 40 anos do MST o Movimento dos Sem Terra criado em 1984 no Rio Grande do Sul , que foi fundamental na construção da nossa Constituição e que depois se espalhou pelo pais , conquistou a realização de reforma agrária em várias terras sem registro e improdutivas , porém também sofreu muito preconceito e “ataques” da ala dita de “direita” brasileira. Composto no ano passado , o samba relembra vitorias e processos politicos do MST e sua importância na modernização do pais. “Neste carnaval vamos garantir o direito à alegria e “Vamos em marcha, num movimento rumo à liberdade”, trazendo o samba como guia. Viva o MST, Viva o Carnaval, Viva o Samba, Viva toda a Cultura Popular.” – disse o autor do samba Edu de Maria.
HISTÓRIA DO CUPINZEIRO
O bloco do Cupinzeiro surgiu em 2002 e é parte do Núcleo Cupinzeiro, que há 20 anos faz pesquisa e criação sobre a música popular brasileira. O Bloco sai há 19 carnavais e foi criado com o objetivo de recuperar a brincadeira do carnaval de rua e a tradição dos blocos carnavalescos de outros bairros de Campinas. Nas ruas, o Bloco defende o acesso à cultura e a ocupação dos espaços públicos com arte e sempre se identificou com as lutas da ala de centro-“esquerda” brasileira.
Segundo o Cupinzeiro a cada ano um tema diferente é escolhido para compor o samba e criar o desfile. Em 2016 saiu em defesa da luta antimanicomial, em 2017 saiu em defesa dos movimentos sociais de luta por moradia, em 2018 em defesa dos rios e dos povos indígenas, em 2019 em defesa da Paz e Liberdade e em 2020 fez uma homenagem a Paulo Freire, patrono da educação no Brasil.
Eagora faz uma homenagem aos 40 anos do MST pela luta pela terra, pela democratização da terra e pela justiça social
CAIXEIROSAS APRESENTAM A NOVA BONECA “ODARA”
O bloco das Caixeirosas, de estilo tradicional, vai se apresentar neste sábado , dia 10/2 às 15h nas ruas da Praça Durval Páttaro, a maior de Barão .Esse é o 18º desfile das Caixeirosas desde que foi criado em 2006. E como faz todos os anos, dessa vez vai apresentar a nova boneca de nome “Odara” Mas o bloco tem por tradição só revelar o novo bonecão só no mesmo dia da saída, criando uma expectativa para todos, tanto integrantes como o público
O diferencial do bloco é a criação dos bonecões com suas músicas, que nascem a cada ano para interagir com as crianças.
BLOCO QUEBRA CÔCO HOJE A TARDE EM FRENTE O SUPERMERCADO DIA
No mesmo horário das Caixeirosas . o Bloco do Quebra Coco abre sua roda na Avenida Santa Isabel entre a Moradia e o Supermercado Dia. O Bloco , que é organizado pelo Coletivo de Axé Quebra Cõco vai apresentar esse ano o show “Côco Juremado” . O côco é um estilo de forró ou ritmo parente do forró, de origem de africanos e indígena também surgido no nordeste brasileiro. E o estilo é o “côco de roda”
JEGUEGERSO Abrindo as asas da liberdade para todos encerrando o sábado
E às 21h na “praça do Côco” começa a trajetória do bloco “JEGUEGERSO” por Barão que os integrantes chamam de “coice”. O bloco é o mais livre e “anárquico” de Campinas. Não tem samba enrredo, samba próprio, uniforme, coreografias ensaiadas, e poucas regras. Divertir e curtir o Carnaval. Esse é o objetivo do JegueGerso, criado em 2014 por um grupo de amigos que queria brincar e dançar de maneira espontânea, levando a expressão popular às ruas de Barão Geraldo.
Quem quer curtir, cantar e dançar livre , sem ninguém pra encher o saco vai junto do bloco. O JegueGerso é inclusivo e aberto a quem mais quiser chegar à diversão e se unir a grandes músicos pela não violência e o direito à alegria.
Há quem diga que o JegueGerso nasceu de um coice. Mas a história real não é contada por dois motivos, um é o Jegue e o outro não é dito!
Ih Ró!