Estão abertas as inscrições para 4º a oficina do Poéticas da Vila do Matula Teatro e do Boa Companhia
Agora são as “Poéticas do corpo” uma oficina prática de ação cênica e performática pelos mapas traçados da Vila Santa Isabel“
O mínistrante será Flavio Rabelo (do grupo Cambar Coletivo)
O Poeticas da Vila é um projeto contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) do Estado de São Paulo – Território das Artes,
Será nos dias 3 a 5 de julho próxima sexta (das 18 às 22h), e sábado e domingo (das 9 às 18h)
É preciso fazer inscrições através do email: poeticasdavila@gmail.com
(solicitamos colocar no título do e-mail: “inscrição oficina performance”)
Mais informações pelo site:www.grupomatulateatro.com ouwww.boacompanhia.art.br
VEJAM UM VIDEO DO PROJETO
4ª Oficina “Poéticas do corpo: Oficina prática de ação cênica e performática pelos mapas traçados da Vila Santa Isabel“
Como os traçados das ruas reverberam num corpo? E se as histórias de vida que estão do lado de dentro do portão atravessassem a rua e movessem meus passos, como numa dança? Entre duas paradas de ônibus, quantos pensamentos podem caber? E se a calçada, o asfalto e o muro fossem feitos de uma outra matéria? E Se essa rua, e se essa rua fosse minha?
Inscrições através do email: poeticasdavila@gmail.com (colocar no titulo do e-mail inscrição oficina performance).
* Não é necessário ter participado das oficinas anteriores.
O PROJETO
Os Grupos Boa Companhia e Matula Teatro foram contemplados pelo Programa de Ação Cultural (PROAC) TERRITÓRIO DAS ARTES, com o projeto POÉTICO DA VILA.
Esse projeto prevê residências artísticas, oficinas e encontros que irão acontecer na sede dos grupos, na Vila Santa Isabel, em Barão Geraldo, Campinas (SP) e pelas ruas da própria Vila, de abril a novembro, do outono até a primavera.
Para a residência artística serão selecionados 10 participantes, que tomarão parte em oficinas e trabalho de criação, passeando por diversas linguagens artísticas – literatura, artes plásticas, música e performance. Como forma de interação dessas linguagens, os residentes irão, pouco a pouco desenhando um mapa desse passeio.
A ideia da qual nasce esse projeto, é de que a arte pode estar em qualquer lugar, e que uma das formas de se encontrar com ela é… passear pelas ruas. Por essa razão, batizamos os 10 residentes de peripatéticos. Peripatético é aquele que aprende passeando, em movimento, como fazia Aristóteles. Ambulante, que deriva e devaneia. É aquele que aprende e inventa na simplicidade do dia-a-dia. Passeando se podem descobrir as pequenas belezas, as epifanias do simples, os deuses das pequenas coisas.
Como o projeto prevê uma interação com a vida da vila, cada oficina, de cada linguagem artística, será aberta aos moradores, vizinhos e interessados. Porém, aos residentes – os peripatéticos – caberá ir tecendo a trama que une cada linguagem artística ao mapa da vila. Para isso, no período entre as oficinas, os 10 peripatéticos irão passear pelas ruas da vila, conversando com os antigos e novos moradores, colhendo histórias, pequenos objetos, fragmentos de memória, lembranças de músicas, descobrindo lugares especiais, olhando com um novo olhar os lugares corriqueiros. Assim como correm as estações do ano e as coisas todas se transformam, os peripatéticos irão, no decorrer do projeto, re-encantando a vila, como por exemplo, uma nova cor sobre o asfalto cinzento, uma nova forma surgindo atrás de um poste de luz, um poema escrito na calçada a partir de uma memória, lembrança de uma antiga canção cantada em serenata e o que mais for surgindo das conversas com os orientadores do projeto e das oficinas.
Nosso desejo é transformar o material colhido na vila, por meio de cada linguagem artística, para depois devolvê-lo para a vila de diferentes formas, dependendo de como cada oficina invente seus jeitos próprios de trabalhar. Nesse momento “entre-oficinas”, os peripatéticos terão a orientação da BOA COMPANHIA E DO MATULA TEATRO.
E as oficinas?
As oficinas, além da participação dos dez residentes, serão abertas aos moradores da vila e outras pessoas interessadas. Cada oficina terá a duração de três dias, sempre as sextas, sábados e domingo, sendo uma por mês, nos meses de abril, maio, junho e julho.
A ideia é fazer com que cada participante das oficinas amplie seu conhecimento sobre a peculiaridade de cada linguagem artística, se re-encantando com a palavra, por meio da literatura, com as cores, formas e texturas, por meio das artes visuais, com os sons e com a própria voz, por meio da música e, que por meio da performance, amplie sua percepção sobre a ação poética, sobre a ação testemunhada. Todas as linguagens buscarão desenvolver a percepção sobre as coisas simples, sobre as pequenas belezas do cotidiano, do que está perto, ao alcance da mão… para que a beleza, não seja um privilégio, mas um bem comum, um bem sem dono. E um bem, que faz bem!
E depois?
No segundo semestre, os PERIPATÉTICOS, BOA COMPANHIA E O MATULA TEATRO, alimentados pelo que aprenderam, realizarão três ações cênicas coletivas: passeios guiados no ônibus que faz a linha pela Vila, um pic-nic cênico na praça, e um passeio pela orla da fazenda, dedicado aos bichos e as crianças. E claro, uma festa de encerramento no equinócio da primavera– porque todo renascer merece uma celebração!
E para participar disso tudo?
Para participar pontualmente das oficinas, você poderá se inscrever separadamente em cada uma delas, uma semana antes do início de cada uma.
Equipe do Projeto (coordenação/orientação e oficinas)
coordenação/orientação: Boa Companhia e Matula Teatro
http://grupomatulateatro.com/poeticas-da-vila/