por dra. Renata Andrade – Pediatra
Temos observado uma crescente discussão sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dados mostram um aumento na prevalência do autismo, e muitos se perguntam: por que esse número cresceu?
Vários fatores têm sido apontados:
- Melhor diagnóstico: Com o avanço da medicina e da pesquisa, hoje temos ferramentas mais eficientes para identificar o TEA.
- Maior consciência: A sociedade, os educadores e os profissionais de saúde estão mais informados sobre o TEA, o que leva a um maior número de diagnósticos.
- Ampliação dos critérios diagnósticos: A evolução na definição do que é o autismo também influencia esses números.
- Fatores ambientais: Pesquisadores buscam entender o papel do ambiente em tudo isso.
A genética, por sua vez, tem desempenhado um papel significativo na compreensão do TEA. Sabemos que gêmeos idênticos têm uma probabilidade muito maior de compartilhar o diagnóstico, comparado a gêmeos fraternos. Também já foram identificadas diversas variações genéticas associadas ao TEA.
A interação entre fatores genéticos e ambientais ainda é uma área rica em pesquisa e discussão.
É importante compreender que, mesmo com todos esses avanços e descobertas, o TEA é um campo ainda repleto de nuances e incertezas.
É crucial que, enquanto sociedade, continuemos a promover a conscientização e o entendimento do TEA. Isso permitirá que as crianças e adultos com autismo recebam o suporte e os recursos necessários para prosperar e viver uma vida plena e significativa. Como pediatra, ressalto a importância de um acompanhamento especializado desde os primeiros sinais, possibilitando uma intervenção precoce e, consequentemente, melhores resultados.
Dra . Renata Andrade CRM: 102.782 RQE : 31.443
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