Desde o inicio de março, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo, através da Diretoria de Turismo) e o COMTUR (Conselho Municipal de Turismo)- deram início a um curso de elaboração de um Plano de Desenvolvimento Turistico municipal com a realização de várias oficinas temáticas executadas por profissionais do SENAC. No dia 27 realizou a primeira oficina na Expo D Pedro (sobre Turismo de Negócios) e dia 2 (terça) em Joaquim Egidio às 8 da manha sobre Ecoturismo, turismo rural e cicloturismo e também o turismo de observação de astros (por causa do Observatorio). Participaram a diretora Alexandra Capriolli e o subprefeito de Joaquim Marcelo Duarte. Na reunião foram faladas das carências de Sousas e Joaquim, as reclamações sobre segurança viária para praticantes cicloturismo e dificuldades de acesso para quem frequenta trilhas e áreas verdes. E que a conforme citou a propria Alexandra uma maior estrutura de serviços para esse público (incluindo o Observatório) não só resultaria no aumento do interesse pela região, mas também ajudaria a desenvolver a economia local. O sub-prefeito de Joaquim Egídio, Marcelo Duarte deixou clara a relação direta entre o turismo e o crescimento do distrito.
A reunião entretanto NADA falou de Barão Geraldo! Esses campos de Turismo JA SÃO BASTANTE praticados e desenvolvidos em Barão INCLUSIVE mesmo o de observação astronômica junto ao Museu de Ciências da Unicamp e que cresce a cada dia, vindo gente de várias cidades. O Cicloturismo já existe fortemente a partir de Barão para toda a região sem nenhum apoio ou proteção (faltam ciclovias ligando a Mata , o Bosque e o Village ao centro de Barão)o que seria possivel conseguir conversando com a Rota das Bandeiras. O Ecoturismo e o turismo vegano também ja existe seja junto a Mata, o Parque Ecológico da C. Universitaria e a Ecovila S, Terezinha como também nas várias hortas agroflorestais (algumas que organizam eventos) como nos restaurantes (Como Raizes Zen, e outros) que ja integram a rede vegana de Campinas . Faltaria integrar o Parque Linear da Rio das Pedras tendo a Fazenda Rio das Pedras como centro fundamental.
Mas os campos de Turismo mais desenvolvidos em Barão são o turismo cientifico e educativo, (Unicamp, CNPEM, CPQd, Mata, etc) , o turismo de “solidariedade” ( Boldrini, SOBRAPAR, Sindrome de Down, N.A.S., Bom Pastor, além dos vários eventos das comunidades religiosas (que ás vezes se interligam com o ecoturismo e rural) , o Turismo Rural (ligado a pesqueiros, pousadas rurais, festas de viola, escolas de equitação, cavalgadas e passeios e bailes sertanejos (Notadamente na região Norte do Village até Betel V. Holandia, etc e Real Parque. Tambem se poderia integrar no rural as festas do Fecha Corpo e Boi Falô que provavelmente são tidas como Turismo Cultural (também, assim como o Carnaval) . Campo esse que também e um campo fortemente desenvolvido devido aos polos da Vila Santa Isabel (Lume, Barracão, Cupinzeiro, Sibipiruna, Unganbikkulla, Circos escola, incluindo-se ai a tradicional e centenária Festa de Santa Isabel (assim como as várias quermesses posteriores) e tendo a Praça do Cõco como palco também.
O que é desconhecido e falta ser desenvolvido em Barão é o Turismo Histórico – que se interliga ao Cultural e Ambiental E que pode muito ser desenvolvido a partir dos Patrimônios Históricos de Barão AINDA NÃO TOMBADOS – como a Fazenda Rio das Pedras, o prédio da Estação (que deu origem ao distrito e esta em processo de deterioração), a casa do Barão (construida no seculo 19) , a Estrada de Bambu (dentro da Fazenda Santa Elisa construida pelo Barão no sec 19 e que fazia parte da memoria historica de Barão), o Capão do Boi (tido longa tradição como o local que o boi falou), a Lagoa da Palmeirinha ( dentro do parque Ecológico que faz parte do açude e riacho que nascia na antiga Fazenda Palmeirinha) que tambem faz parte da memoria de Barão, Assim como a capela da Cidade Universitária (que era uma capelinha rural ja existente nos anos 1920), o Casarão da fazenda Quilombo, a Mata do Quilombo , a Mansão da Rhodia (sim no território de Paulinia, mas grandemente representada e lembrada pelos mais antigos baronenses que em grande parte la trabalharam) , a própria Praça do Coco – que era o local de passagem da ferrovia Funilense – o Curiango, a “Titia” a Fabrica de Saquê e polo cultural da Tozan (nunca integrado a Barão – apesar de alguma relação histórica) e alguns outros que precisam urgente serem mapeados.
Esperamos que a Diretoria do Turismo leve em consideração nosso trabalho de levantamento e que Barão Geraldo seja DEFINITIVAMENTE INTEGRADO A CAMPINAS RECONHECENDO SUA HISTORIA E SUAS NECESSIDADES sem preconceitos como “local privilegiado” ( há ainda favelas e locais miseráveis e muito abandonados pelo poder público, que cobra impostos e nada reverte para eles – como o caso do Village, Valle, etc)