A Rota das Bandeiras contratou uma equipe só de mulheres para fazer poda de grama nas margens das rodovias do que eles chamam de “Corredor D Pedro” Trata-se da primeira equipe feminina para o serviço de poda dentro das 20 empresas do Programa de Concessões da Artesp (Agência de Transportes de São Paulo). Formado por seis mulheres moradoras de Engenheiro Coelho (que fica na Zeferino) essa equipe feminina é pioneira em todo o Estado de São Paulo e atua, desde o início do ano A iniciativa partiu da Elo Construções e Instalações, empresa que presta serviços de Conservação à Concessionária.
“Ainda há muito a avançar, mas as mulheres têm conquistado cada vez mais o seu espaço. O mundo corporativo não aceita aquela velha divisão de ‘emprego para homem ou para mulher’. Desde que haja o conhecimento técnico, todos estão aptos. Por isso, ficamos muito felizes com a iniciativa da Elo. O tratamento igualitário é uma prática que disseminamos entre todos os prestadores”, destaca a coordenadora de Recursos Humanos da Rota das Bandeiras, Ana Molina.
As mulheres contratadas, moradoras de Engenheiro Coelho, trabalhavam em colheitas na zona rural. Agora, lidam com maquinários às margens das rodovias na região de Campinas. Entre elas está Josefa Soares, que aos 49 anos conquistou o primeiro emprego com carteira assinada na vida.
“Todo trabalho é digno, mas é muito duro não saber como será o dia de amanhã, se haverá trabalho. Ter carteira assinada sempre foi meu objetivo. Me sinto realizada aqui. A mulher pode fazer qualquer serviço. É só dar a oportunidade”, conta.
A iniciativa da ELO em contratar mulheres é uma realidade na Rota das Bandeiras desde o início da concessão, em 2009. Atualmente, há exatos 50% de homens e mulheres contratados. O combate à desigualdade e ao preconceito também se dá de outras formas. Não há restrições, independentemente do gênero, orientação sexual, raça, etnia ou deficiência.
Fotos: Divulgação / Rota das Bandeiras