(da Agência Brasil) O Projeto Siriús – o maior acelerador de elétrons do mundo – deve inaugurar o funcionamento das primeiras 13 estações de pesquisa ainda neste semestre. As estações são as hastes laterais ao círculo como se vê na foto . Elas servem para capturar e registrar os elétrons e micro partículas aceleradas próximo à velocidade da luz e que colidem contra placas que registram todas as condições da velocidade, impacto , condições etc.
A Agência Brasil visitou as instalações do imenso laboratório para compreender as atividades desenvolvidas com o uso da luz síncrotron – um espectro de luz especial que só pode ser obtida através da aceleração de elétrons a uma velocidade que beira a velocidade da luz.
O Projeto Sirius, é o maior investimento já realizado em ciência e pesquisa no Brasil e deve funcionar integralmente em 2020 – Foto; Rovena Rosa
Engenheiros, físicos, matemáticos, biólogos e uma equipe massiva de entusiastas de ciência estão envolvidos no comissionamento do Projeto Sirius. Localizado em Campinas, no interior do estado de São Paulo, o projeto representa um investimento de R$ 1,8 bilhão, e pode mudar a forma como a comunidade científica encara o Brasil. As pesquisas são feitas nas áreas de saúde, combustíveis, materiais, energia, química, física e em incontáveis experimentos de equipes altamente especializadas que criam propostas de estudo com a tecnologia de ponta aplicada no laboratório.
Patio interno Entrada dos laboratorios Foto Rovena Rosa
“O Brasil tem todo o potencial para ocupar uma posição na ciência bastante respeitada. O país precisa da atividade científica, isso deve ser prioridade. No Sirius, pesquisadores, físicos teóricos, engenheiros e técnicos desenham e projetam conhecimento que transborda para todas as áreas da ciência. Estamos dominando um conjunto de técnicas e soluções extremamente avançadas”, afirmou Antônio José Roque da Silva, diretor do projeto Sirius.
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