A subprefeitura de Barão Geraldo realiza nessa Sexta feira Santa, 19/4, Dia do Índio, a 29ª Festa do Boi Falô da mesma forma que sempre foi: com apoio de voluntários, inclusive nos shows e com a macarronada criada pelo grupo de Atílio Vicentin – do qual o atual subprefeito Donizetti Gomes fazia parte – para preservar a o mito do boi . A festa será realizada como sempre em frente à Escola Barão Geraldo de Rezende à partir das 9h da manhã.
Também , como nos anos anteriores haverá a apresentação do grupo de “Orquestra de Violas de Campinas” e do grupo de teatro SAVURU do músico campineiro Benê de Moraes.
Donizetti conseguiu a doação de 600 quilos de macarrão e 300 litros de refrigerante. e terá o apoio do Monsenhor Roberto para “benzer” o macarrão como nos anos anteriores. E deve começar a ser distribuído à partir das 11h após os shows
O JORNAL DE BARÃO ESTA PUBLICANDO AS VERSÕES TRADICIONAIS DA LENDA EM BARÃO PORQUE A MÍDIA DE CAMPINAS ESTÁ PUBLICANDO O “OFICIO” DA PREFEITURA E MENOSPREZA E DESRESPEITA O NOSSO TRABALHO DE PRESERVAR E SALVAGUARDAR A HISTORIA DE BARÃO
A LENDA TRADICIONAL DE BARÃO – COMO TODA LENDA – NÃO CITA ANO E NEM NOMES
Conforme contavam a maioria dos antigos baronenses “Numa sexta feira da paixão um capataz da Fazenda Santa Genebra mandou um escravo ou caboclo (ou trabalhador) buscar um boi que estava deitado no Capão do Boi ( entre a praça Rotary e a praça da rua Tranquilo Prosperi). Quando tocou o boi (alguns disseram que era para colocar num carro ou numa canga) , ouviu o boi falar “hoje não é dia de trabalhar! Hoje é dia de Nosso Senhor Jesus” – O escravo ou caboclo com medo voltou correndo para a sede e falou para o capataz a historia E contam que o proprio capataz voltou ao Capão e ele mesmo ouviu o boi falar.”
Não ha relato do que aconteceu depois.
Sabe-se que Toninho era capataz da fazenda Santa Genebra JÁ EM 1870 e ele detinha e entregou as chaves da sede da Fazenda ao então Geraldo de Rezende que chegara da França onde estudou agronomia. E foi alforriado junto com sua esposa Felicidade, e mais 2 escravos em 1884. E depois disso passou a ser cocheiro do Barão até seu falecimento em 1904.Toninho faz parte de outra lenda de Barão que conta que ele perdeu uma perna ao levar um tiro ficou conhecido apos sua morte como “benzedeiro” Mas é provável que ja era antes.