Unicamp lança campanha para provar que melhora a sociedade

A Unicamp está lançando uma campanha para comprovar sua importância no sentido de transformar vidas de muitas pessoas: ex alunos, professores, funcionários e pacientes do  Hospital de Clinicas e outras clínicas. E também que pertence e beneficia direta ou indiretamente todos os brasileiros.

A campanha, chamada “Nossa Unicamp”, objetiva  contrapor informações falsas, críticas às universidades  em geral (até por autoridades) e preconceitos que surgiram nos últimos anos – principalmente nas redes sociais – notadamente contra os cursos da área de Humanas.  Mas também dar um “feedback”,  um retorno para a sociedade de alguns dos resultados de suas ações  Ela foi criada  pela Agência Sabiá, de São Paulo (que a Unicamp considera uma de suas 815 “empresas filhas”).  E consiste em duas partes:  primeiramente, a apresentação de entrevistas  com ex alunos e professores e pacientes que tiveram suas vidas transformadas  pela  universidade. Além de 1700 depoimentos enviados por escrito que estão disponíveis no site nossa.unicamp.com.br .

A ideia de dar voz a essas e a outras pessoas que já mantiveram ou ainda mantêm algum tipo de vínculo com a Unicamp surgiu em decorrência dos resultados positivos de duas pesquisas de opinião encomendadas pela própria Universidade.  E esta é outra parte da campanha:  são os resultados de uma pesquisa realizada por  outra “filha” da Unicamp – Instituto Axxus –  em 2019 com 1.100 pessoas em 7 cidades da Grande Campinas e que aponta uma imagem totalmente positiva da  Unicamp acima dos 90%.

“A campanha é uma forma de compartilhar histórias de impacto geradas a partir do contato com a Universidade, um impacto positivo que se estende por todo o país”, afirma o reitor Marcelo Knobel.

MAIS DE 90% DE APROVAÇÃO SOCIAL

A importância da Unicamp para a sociedade brasileira é indiscutível. Não  apenas na criação e melhoramento de novas tecnologias ,  como no avanço do conhecimento da Natureza e seus problemas (sobretudo na investigação de doenças e melhorias na área energética) e na área de informática e  programas para empresas  e pessoas comuns usarem em seus celulares.

Na pesquisa de campo, conduzida em novembro de 2019 pelo Instituto Axxus foram ouvidas 1.100 pessoas, na faixa dos 25 aos 61 anos de idade, nas cidades de Campinas, Paulínia, Jaguariúna, Valinhos, Hortolândia, Sumaré e Indaiatuba, todas elas no interior de São Paulo.

A grande maioria, 98%, avaliou como “ótima” (81%) ou “boa” (17%) a qualidade do ensino na Unicamp. As pesquisas realizadas pela universidade também foram bem avaliadas e 93% classificou os trabalhos científicos como “muito importantes e relevantes” e “ótimos”.

A pesquisa também mostra que 91% dos respondentes considera o trabalho desenvolvido pela área de saúde como “muito importante”. Quando questionados sobre a imagem da Unicamp, 93% classificou como “ótima” (72%) e “boa” (21%).

Conforme o reitor o Hospital da  Unicamp atendeu ate hoje cerca de 6.500.000 (seis milhões e meio) de pessoas de todo país

EX ALUNOS

Na segunda pesquisa, 2,2 mil ex-alunos responderam um questionário online, enviado por e-mail entre os dias 6 de novembro de 2019 e 16 de janeiro de 2020. Deste total, 94% afirmou que recomendaria a Unicamp a algum amigo ou familiar. A avaliação baseou-se na “qualidade do ensino” da Universidade, citada por 88% dos respondentes; no “valor de suas pesquisas” (60%); na “imagem da marca” Unicamp (41%); nos eventos socioculturais que ocorrem na instituição (28%); e nos serviços prestados pela área da saúde (19%).

“Os números confirmaram que o trabalho realizado pela Unicamp é reconhecido pela sociedade”, afirmou o reitor. “Essa pesquisa  mostrou que realmente  nos temos universidade com excelente visibilidade das pessoas. 93% das pessoas da região de Campinas consideram a  universidade como  ótima ou boa. Isso foi realmente uma bela surpresa.” – disse Knobel.

Segundo  Knobel foi a partir dessa pesquisa que eles resolveram buscar “historias inspiradoras para mostrar como a Unicamp transforma a vida dessas pessoas direta ou indiretamente e consequentemente  transforma e melhora a sociedade.”

Questionado, o reitor disse que  o novo teto equiparado aos salários das federais a partir de março pelo STF, Knobel disse que   é um teto máximo  que na Unicamp  não ha ninguém que o atinja. Mas que serve para  manter uma  universidade cada vez mais forte e de excelência.  Porque começaram a perceber professores que começaram a receber oportunidades de emprego mais vantajosas ou concursos para professores  que nao teve nenhum interessado “E isso a médio ou longo prazo tem consequências muito perigosas para a universidade”.

Exclusivamente para o Jornal da Unicamp Marcelo Knobel foi questionado se como realmente a  Unicamp  pode melhorar a vida da sociedade apenas com a aprovação de novos formados (além dos resultados das pesquisas e atuação na área da saúde claro) Knobel  diz que  a pesquisa mostra  como conseqüência   uma aprovação direta ou  a indireta.  Como aprovação direta  não so os alunos  que passaram pela Unicamp mas também o atendimento nos hospitais e clinicas da Unicamp. “Nos estamos  completando nesse mês 1000 transplantes . É o único hospital 100% SUS que faz esse tipo de atendimento, além de assistência direita.”  Além dos milhares de  pacientes e estudantes, o reitor ressaltou  a importância das pesquisas realizadas. “Uma pesquisa que , por exemplo , ajuda a curar  uma doença, beneficia  milhões de pessoas. Nos tivemos aqui na Unicamp também o desenvolvimento da fibra ótica que hoje todo mundo que tem televisão internet usa. Ou seja são diversos benefícios  indiretos que passam pela universidade publica. E alem disso tem a extensão  atividades culturais , atividades em comunidades. Ou seja  são diversas ações que passam pela universidade  que muitas vezes não são percebidas. E é um pouco disso que  nós queremos mostrar nessa pesquisa”.

Marcelo Knobel disse também que a Unicamp  participou  de forma muito ativa   na criação do CNPEM – Centro Nacional de Pesquisas em Energias e Materiais (onde estão os laboratórios  Sirius e o Sincrotrom) e da CIATEC – Companhia de Desenvolvimento do Polo de Alta Tecnologia de Campinas) com quem , segundo ele, a Unicamp mantem uma relação direta e constante.

(Arney

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foto João Marques

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