Vejam as 50 ações da CEASA de Sustentabilidade e responsabilidade sócio ambiental
Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, a Centrais de Abastecimento (Ceasa) Campinas dá início ao projeto “50 Ações de Sustentabilidade na Ceasa Campinas”, uma iniciativa abrangente que consolida e amplia as práticas ambientais já desenvolvidas no maior centro de distribuição de alimentos da região. A presidente da empresa, Walquyria Majeveski, afirma que, com as ações, a Ceasa reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a economia circular.
Projeto “50 Ações de Sustentabilidade”
O projeto abrange cinco eixos principais: gestão de resíduos, eficiência energética, uso consciente da água, mobilidade sustentável e educação ambiental. Entre as ações planejadas estão a substituição de copos descartáveis por retornáveis, instalação de painéis solares, criação de áreas verdes, implantação de bicicletários e desenvolvimento de campanhas educativas.
“Entendo que sustentabilidade deve ser vista como oportunidade de inovação e eficiência. Cada ação do projeto representa nosso compromisso em transformar a Ceasa em referência sustentável no setor de abastecimento”, destaca Walquyria Majeveski.
Parcerias que geram resultados
A Ceasa elevou sua contribuição para a Usina Verde Sustentável de Compostagem em 45,4% neste ano, em comparação com 2024. Nos primeiros cinco meses do ano, foram destinadas 334,70 toneladas de frutas, legumes e verduras para produção de fertilizante orgânico, estabelecendo média mensal de 66,94 toneladas.
Gestão hídrica: um milhão de litros economizados
Desde 2022, a Ceasa opera um sistema de captação de água de chuva com capacidade para um milhão de litros, armazenados em reservatórios subterrâneos. A água é utilizada na lavagem programada das instalações, reduzindo significativamente o consumo de água tratada.
A central também modernizou seu sistema de tratamento de efluentes. Em 2018, foram eliminadas as lagoas artificiais que funcionaram por 20 anos, substituídas por uma estação elevatória da Sanasa que direciona adequadamente os efluentes para a Estação de Tratamento Boa Vista.
Eficiência energética
A migração para o Mercado Livre de Energia resultou em economia acumulada de mais de R$ 4,2 milhões entre maio de 2023 e abril de 2025. A central mantém usina própria desde 2004, agora utilizada estrategicamente em complemento ao novo sistema.
“Nosso trabalho é pautado pela eficiência e pelo olhar atento ao ecossistema do entreposto. Cada iniciativa busca otimizar recursos, reduzir desperdícios e demonstrar que os resultados que alcançamos são fruto de planejamento e comprometimento de todas as práticas que integram a central”, explica Claudinei Barbosa, técnico operacional da Ceasa.
Transformação de resíduos em energia
Nos últimos cinco anos, 17.419 m³ de resíduos de madeira foram transformados em combustível sustentável pela Associação dos Permissionários da Ceasa Campinas (Assoceasa). Em 2024, foram processados 3.959 m³, crescimento de 84% em relação a 2020. O processo transforma caixas e pallets descartados em cavacos para caldeiras industriais.
ISA: Economia circular que transforma vidas
O Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação (ISA), gerenciado pela Assoceasa, exemplifica a filosofia da economia circular. Nos primeiros cinco meses de 2025, o instituto já processou 441 toneladas de materiais orgânicos, superando os números de 2024, quando foram destinadas adequadamente 922 toneladas durante todo o ano.
O processo funciona em etapas bem definidas: hortifrutis sem valor comercial são direcionados para entidades assistenciais, os produtos impróprios para consumo humano seguem para alimentação animal, e os materiais que não servem para nenhuma das duas finalidades são encaminhados para compostagem na Usina Verde de Campinas.
Lixo convertido em renda
A Cooperativa Unidos na Vitória processou mais de 306 toneladas de materiais recicláveis no primeiro quadrimestre de 2025, gerando R$ 310.468 em faturamento e garantindo renda para 26 famílias. A iniciativa transforma papel, plástico, vidro e metal em recursos econômicos.
A Ceasa Campinas atende diariamente comerciantes de todo o país, movimentando milhares de toneladas de alimentos com crescente consciência ambiental e responsabilidade social.



Ceasa) registrou a marca de 17.419 metros cúbicos de resíduos de madeira reaproveitados como combustível sustentável nos últimos cinco anos. A iniciativa, conduzida pela Associação dos Permissionários da Ceasa Campinas (Assoceasa), é destaque nas ações em alusão à Semana do Meio Ambiente.
O reaproveitamento envolve o descarte correto de caixas, pallets e outros materiais utilizados no mercado atacadista, evitando a destinação inadequada desses resíduos e contribuindo com a economia circular e a preservação ambiental.
Crescimento na reciclagem de resíduos
Os dados da Ceasa mostram crescimento significativo na reciclagem de resíduos. Em 2020, foram processados 2.146 metros cúbicos de madeira. O volume saltou para 3.959 metros cúbicos em 2024, um aumento de 84%. Nos cinco primeiros meses de 2025, já foram transformados 1.869 metros cúbicos de material em combustível sustentável. Em comparação com o mesmo período do último ano, o processamento do material cresceu em 17,4%.
“Esta ação demonstra nosso compromisso com práticas sustentáveis e a economia circular. Materiais destinados ao descarte se tornam matéria-prima para a indústria, contribuindo para a preservação do meio ambiente”, destaca Walquíria Majeveski, presidente da Ceasa Campinas.
O processo funciona ininterruptamente durante todo o ano. A madeira é coletada por todo território da Ceasa e triturada, transformando em cavacos destinados à queima em caldeiras industriais. A iniciativa garante destinação ambientalmente responsável para resíduos que não podem ser reaproveitados na comercialização de produtos hortifrutigranjeiros, além de prevenir a proliferação de insetos no ambiente.
A operação substitui o antigo modelo de armazenamento, em que o material ficava acumulado no pátio até ser retirado por empresa terceirizada. “Desenvolvemos um sistema eficiente que transforma resíduo em recurso, atendendo rigorosamente à legislação ambiental e garantindo a higienização do mercado”, explica Geraldo Wigman, gestor das áreas de coleta e trituração de madeira da Assoceasa.
Referência em gestão sustentável de resíduos
O investimento no equipamento de trituração foi realizado pela Assoceasa em 2019, com início dos testes operacionais em dezembro daquele ano. Em janeiro de 2020, o processo já funcionava em plena capacidade produtiva, processando integralmente todo o material coletado no complexo comercial.
A iniciativa consolida a Ceasa Campinas como referência em gestão sustentável de resíduos no setor de abastecimento, demonstrando que é possível conciliar atividade comercial com responsabilidade socioambiental. O projeto demonstra soluções inovadoras para desafios ambientais urbanos, transformando um antigo problema logístico em oportunidade de desenvolvimento sustentável para toda a cadeia produtiva.
Na Ceasa Campinas, mais de 306 toneladas de materiais recicláveis foram coletados, triados e comercializados nos primeiros quatro meses deste ano pela Cooperativa de Produção dos Profissionais em Coleta, Manuseio e Comercialização de Materiais Recicláveis Unidos na Vitória. A ação, que evita o descarte inadequado de papel, plástico, vidro, metal e outros materiais no maior centro de distribuição de hortifrutigranjeiro da região, transformou resíduos em fonte de renda sustentável para 26 famílias.
“Estou na cooperativa há quase 18 anos e posso dizer que esse trabalho transformou completamente a minha vida”, conta Maria de Lourdes Coimbra, fiscal de coleta da Unidos da Vitória. “Comecei bem no início, puxando carrinho pela Ceasa, e hoje trabalho na parte administrativa da coleta. Antes de chegar aqui, a vida era muito difícil. A cooperativa me deu não só um emprego, mas uma oportunidade de crescer.”
Volume e faturamento do primeiro quadrimestre
Entre janeiro e abril de 2025, a Unidos na Vitória alcançou uma média mensal de 76.672 kg de materiais recicláveis processados e faturamento médio de R$ 77.617, totalizando:
· 306.690 kg de materiais recicláveis coletados e comercializados
· R$ 310.468 em faturamento
A composição dos materiais coletados revela a diversidade dos resíduos gerados na central: papel representa 72% do volume total, seguido por plástico (21%), metal (2%), vidro (2%) e outros materiais (3%). Claudinei Barbosa, técnico operacional da Ceasa, explica a predominância desses materiais: “o papel e o plástico representam a maior parte dos resíduos porque são fundamentais para a comercialização de hortifrúti. As caixas de papelão garantem proteção e conservação dos produtos durante o transporte, enquanto as embalagens plásticas asseguram a higiene e a integridade dos alimentos até chegarem ao consumidor final.”
Operação estruturada e renda compartilhada
A cooperativa atua em toda a extensão da Ceasa Campinas, incluindo o Mercado de Hortifrúti e o Mercado de Flores. “A parceria com a Cooperativa Unidos na Vitória promove a destinação correta dos resíduos, e transforma o que seria descarte em fonte de renda para dezenas de famílias”, destaca Walquyria Majeveski, presidente da Ceasa Campinas. “Nosso objetivo é ampliar cada vez mais ações que promovam sustentabilidade dentro do entreposto.”
Com uma equipe estruturada dividida em funções específicas, desde a coleta nos setores até a operação de equipamentos como empilhadeira e prensas hidráulicas, a Unidos na Vitória garante que os materiais recicláveis não sejam desperdiçados.
Os valores arrecadados com a venda dos materiais são igualmente divididos entre todos os cooperados, garantindo distribuição justa da renda gerada pela atividade de reciclagem.
Histórico de parceria consolidada
A relação entre Ceasa Campinas e a Unidos na Vitória começou em 2007, quando a cooperativa foi legalmente constituída por pessoas que já atuavam na coleta de recicláveis na central desde 2002. Atualmente, a cooperativa faz parte da Rede de Cooperativas de Catadores de Campinas (Reciclamp) e conta com assessoria técnica especializada para garantir as melhores práticas operacionais.
O contrato atual foi firmado em abril de 2021 e renovado em 2024, demonstrando a solidez da parceria e os resultados positivos alcançados ao longo dos anos.
Mais do que números, a iniciativa representa uma mudança de paradigma: onde antes havia descarte, hoje existe oportunidade. A cada mês, toneladas de materiais com potencial de poluir o meio ambiente ganham nova vida, enquanto famílias encontram na reciclagem uma fonte digna de sustento. Na Ceasa Campinas, sustentabilidade e inclusão social caminham juntas.

Ceasa Campinas amplia em 45% a destinação de resíduos orgânicos para compostagem
Crescimento sustentável comprovado pelos dados
Nos primeiros cinco meses deste ano, a Ceasa encaminhou 334,70 toneladas de FLV para a Usina Verde, estabelecendo uma média mensal de 66,94 toneladas. O volume representa crescimento relevante em relação a 2024, quando foram destinadas 552,20 toneladas durante todo o ano, com média mensal de 46,02 toneladas.
Segundo Walquyria Majeveski, presidente da Ceasa Campinas, a central exerce função estratégica no abastecimento da região e também no compromisso ambiental. Para ela, transformar resíduos orgânicos em fertilizante é exemplo concreto de contribuição para a economia circular.
Contribuição contínua e eficiente
A Ceasa participa da parceria com a Usina Verde desde a sua implantação, fornecendo regularmente FLV sem condições de consumo, mas com pleno potencial para a produção de fertilizante orgânico. Esse material representa uma fonte estável e qualificada para o processo de compostagem.
Para Claudinei Barbosa, técnico operacional da Ceasa Campinas, a evolução da parceria reflete melhorias na triagem e redução significativa do desperdício. Cada carregamento destinado à usina representa menos resíduos enviados a aterros sanitários e maior geração de adubo de origem vegetal.
A destinação adequada dos resíduos orgânicos pela Ceasa está alinhada com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que estabelece a prioridade da reutilização e reciclagem em relação à disposição final. Entre os principais benefícios estão:
- redução expressiva de resíduos enviados a aterros;
- diminuição de custos com destinação final;
- substituição de fertilizantes químicos por insumos orgânicos;
- fortalecimento da economia circular no município.
Transformação de resíduos em recursos
A Usina Verde processou 12.820 toneladas de resíduos orgânicos nos primeiros cinco meses deste ano, resultando na produção de 1.728 toneladas de fertilizante orgânico. O material retorna à cadeia produtiva por meio de sua aplicação na agricultura regional.
O processo também gerou 8.596,53 toneladas de biotorta, subproduto com alto aproveitamento no ciclo produtivo, evidenciando a eficiência da compostagem como tecnologia de reaproveitamento integral.
Uma parceria por resultados sustentáveis
A usina é fruto de convênio entre a Prefeitura de Campinas, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a Ceasa e a Sanasa. O modelo evita que toneladas de resíduos sejam destinadas a aterros sanitários, promovendo ganhos ambientais e operacionais. Cada instituição parceira contribui com funções específicas:
- IAC: disponibilização de área e realização de análises laboratoriais;
- Ceasa Campinas: fornecimento contínuo de FLV;
- Sanasa: fornecimento de equipamentos e lodo proveniente do tratamento de esgoto.
Compromisso com o futuro
O crescimento dos indicadores em 2025 consolida a parceria como referência regional em sustentabilidade. Cada tonelada de FLV destinada à compostagem representa o desvio de resíduos dos aterros e a conversão em insumos agrícolas, fortalecendo práticas regenerativas e impulsionando a agricultura local.
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