Vereador Wagner Romão quer o fim do abandono da antiga sede da Guarda
Nesta segunda-feira, 13, o novo vereador do PT, Professor Wagner Romão, solicitou informações à Prefeitura de Campinas sobre o mau uso do terreno da antiga base da G.M. (Guarda Municipal) na esquina das ruas Carlos Martins e Manoel Antunes Novo, ao lado da chamada “praça do Coco” (Praça Irmã Carmela Stucchi). Na sexta passada 10/1 uma pessoa que dormia no local provocou um incêndio num dos cômodos e alguém chamou bombeiros e a Guarda no local. Questionamos a Prefeitura, mas eles ainda nao tem a destinação do local.
ANTIGO CLUBE DA KLEBER E ATUAL PRAÇA MANOEL SATURNINO
O terreno – na verdade registrado como uma praça publica na Prefeitura – é um imóvel fechado onde era o antigo clube da empresa KLEBER (que saiu de Campinas) e que possui instalações que serviram de posto da Guarda Municipal de Campinas por cerca de 8 anos, entre 2012 e 2020, mas que estão abandonadas desde então. Na última semana, moradores da região denunciaram ao vereador um princípio de incêndio, ocorrido no dia 10 de janeiro.
O requerimento feito por Wagner Romão busca identificar quem é o responsável pela manutenção, cuidado e guarda do terreno de uso público. O vereador quer saber ainda se há algum projeto da Prefeitura previsto para utilização do espaço. Segundo Romão, o objetivo é superar a situação de abandono do terreno e dar um melhor destino às instalações existentes.
“Aquele terreno pode ter uso como equipamento público de viabilização de políticas sociais, a exemplo da Cultura, da Educação ou da Saúde. Além disso, nossa solicitação vem responder ao anseio da comunidade pela superação do abandono do espaço que está sem manutenção e vem sendo alvo de depredações”, afirma.
Ele não é contra que o terreno seja formalmente uma praça. Mas solicita que, caso o terreno não possua projetos em andamento, seja destinado ao uso para a comunidade. Wagner Romão destaca também a importância da realização de uma consulta pública para definir a nova finalidade do espaço. “A comunidade deve opinar sobre como este espaço de uso público será ocupado, identificando as prioridades para o seu uso de forma participativa”, declara.
Romão diz que alguns moradores já tentaram conseguir o espaço para um Centro Comunitário, com atividades culturais e desportivas para crianças e jovens. E que também houve pedidos à prefeitura para que o local se transformasse em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), sem porem darem qualquer retorno.
(AB)
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