Um homem chamado Euler Grandolpho (analista de sistemas, de 49 anos) – morador de Valinhos – entrou na Catedral de Campinas às 13 horas de hoje em horário de missa e passou a atirar nas pessoas mais próximas. Ele sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros. 4 pessoas foram assassinadas à queima roupa e 4 ficaram feridos. Ele correu para atirar mais, porém a arma descarregou. Com a gritaria, os primeiros PMs que estavam na 13 de Maio chegaram em menos de 5 minutos quando ele estava distraído e acertou Euler que logo depois atirou na própria cabeça. Estava tendo uma operação do BAEP na 13 de maio em virtude das compras de Natal. Bombeiros e SAMU chegaram cerca de 30 minutos depois para levar os corpos A missa era ministrada pelo padre Amaury Thomazy que nada sofreu .
Os mortos são Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Rodrigues. Sidnei de 39 anos era funcionário de manutenção HC- UNICAMP. Conforme relato de um irmão, Sidnei estava na missa com a mãe Jandira Prado Monteiro, de 65 anos e iam ao dentista às 14h30. Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, também foi atingida no tórax e na mão, passou por cirurgia no Hospital Mário Gatti e está em observação
Os outros mortos foram José Eudes Gonzaga Ferreira, 68 anos, cuja esposa também foi baleada e atendida no HC Unicamp mas ja teve alta. Além de Cristofer Gonçalves dos Santos – 38 anos e Elpidio Coutinho de 67 e Heleno Severo Alves, de 84, também para o Mario Gatti que foi atingido por dois disparos nas regiões do tórax e abdômen que faleceu dois dias depois.
O monsenhor José Eduardo Meschiatti , administrador diocesano da Arquidiocese de Campinas lamentou a tragédias e está nesse momento reunido com os jornalistas. O prefeito, Jonas Donizette (PSB), disse que ficou “estarrecido com o brutal crime e dedica orações às vítimas e famílias” e decretou luto oficial de três dias, a partir desta terça-feira. O governador eleito João Doria pelo twitter prestou solidariedade ás vitimas
VEJA INFORMAÇÕES DOS FERIDOS ABAIXO
Ele estava com 2 armas mas só usou uma 9ml que passou a carregar apos os disparos Até o momento não se sabe o motivo do crime
Os bombeiros levaram os feridos para os PSs do Mario Gatti, Unicamp e beneficiencia e 3 já estão fora de perigo . Apenas um senhor de 84 anos, atingido no torax e abdomen esta em estado grave
OS FERIDOS SÃO
– Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, é máe de Sidnei Ribeiro teve lesões em uma das mãos e tórax e foi socorrida ao Hospital Mário Gatti, mas está fora de risco.
– O engenheiro civil Ludar Brognoni, de 64 anos, foi alvejado duas vezes, mas só percebeu os tiros depois que saiu correndo do prédio da Catedral. Foi medicado pela equipe do Samu local e esta fopra de perigo
– Maria de Fátima Frazão Ferreira, de 68 anos, foi levada para o HC da Unicamp levou tiros nas pernas está estável, segundo a unidade.
– O quarto ferido é um homem, de 64 anos, que esta na Beneficiencia levou 2 tiros de raspão
A Arquidiocese de Campinas lamentou, em nota, a tragédia ocorrida nesta terça-feira.
Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, morava em Valinhos com o pai e tinha um comportamento retraído segundo o delegado titular do Deinter 2 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo do Interior 2), José Henrique Ventura.
Na casa dele foram encontrados papéis, escritos, cartas, documentos e um notebook que será vasculhado em busca de provas e um possível motivo para o crime que o atirador cometeu nesta terça. Além disso, a Polícia também vai refazer os passos do atirador para ver onde estava antes do atentado.
“Era uma pessoa de perfil retraído, não trabalhava desde 2015. Era bastante recluso, pouco conversava”, contou Ventura. A família não sabia que ele possuía a arma que usou para o massacra na Catedral, mas temia um suicídio dele.
Ele trabalhou até 2014, mas depois foi morar com o pai. A mãe já era falecida. “Ele tinha uma moto, mas vendeu para se sustentar. É um perfil diferente, o que pode até justificar essa coisa estranha que aconteceu”, explicou o delegado. De acordo com o Facebook pessoal do atirador, ele estudou na Unip, no campus do Swift, onde se formou em Publicidade e Propaganda em 1998, e também se formou no Cotuca (Colégio Técnico da Unicamp). O Ministério Público Estadual confirmou que ele trabalhou na instituição, tinha o cargo de auxiliar de promotoria e exonerou-se de sua função no dia 3 de julho de 2014.