O 6º registro É APENAS a continuação do 5º de Gilberto Antoniolli
Trata-se da divulgação da 1ª festa do Boi realizada no dia 1º de Abril de 1988.
Dias depois da carta publicada , Atilio e Darci Vicentin (e um grupo , incluindo Donizetti Gomes que foi o locutor da festa) e é claro Antoniolli organizaram a 1ª festa que foi na rua Benedito Alves Aranha.- bem ao estilo italiano – para comemorar o “centenário” desse mito como contado por Antoniolli no Correio Popular
Antoniolli foi quem doou todo o mantimento: 340 quilos de macarrão, 40 quilos de filé de sardinha, 10 caixas de tomate 70 quilos de cebola, 36 quilos de massa de tomate, 30 litros de óleo. Boa parte era do Supermercado Barão. Mas Atilio disse que boa parte do material tomate, cebola, alho , sal queijo ralado foram doados por amigos do CEASA.
O importante aqui é que pela PELA PRIMEIRA VEZ APARECE O NOME DE TONINHO JUNTO AO MITO DO BOI!!! E AINDA COMO “ANTONINHO” Até então ninguém havia falado esse nome entre os mais antigos entrevistados (inclusive em registros posteriores) DE ONDE esse nome surgiu??
A divulgação da 1ª festa REPETE o parágrafo da carta enviada por Antoniolli em que diz que “Apesar que ha quase duas décadas não mais existir o Capão do Boi , local de árvores centenárias, onde hoje é o bairro Santa Genebra (avenida 1) , a lenda permanece viva na memória do povo “
É importante lembrar, como dizem vários pesquisadores, que o preto Antoninho era um líder na Fazenda Santa Genebra e nunca foi “escravo doméstico”, como foi sua esposa Felicidade. É dele o tumulo que não foi enterrado ao lado do Barão por sua vontade. Pois o Cemitério da Saudade não permitia na época . Seu tumulo só foi transferido para próximo do de Geraldo, depois que a prefeitura unificou os cemitérios em apenas um . E provavelmente a pedido da família do Barão.) Isso significa que ou o Toninho da Lenda não é o mesmo Toninho do Cemitério da Saudade, ou o fato da lenda “aconteceu” com ele em sua juventude. Isto é, antes de 1850. Por isso, melhor seria que a lenda não tivesse nomes de personagens históricos. Para que ela tivesse um caráter universal , como todas.
É óbvio que não duvidamos que existam registros anteriores do boi falô. Talvez até que falem de Toninho. MAS ONDE??? Não ha comprovação Se for, só nos arquivos do Correio e Diario do Povo do da coleção Folha de Barão que está se perdendo na casa de João Ballesteros….
Mesmo entrevistando antigos – mais antigos que essa data – fica bastante difícil de saber se após mais de 20 anos de divulgação maciça pela mídia e TV Campinas (nome da ÉPTV atual na época) – das incorporações dos anos 1888 e do nome de Toninho – não tenham influenciado os mais antigos de Barão de hoje a repetir tais informações. Seu Zulmiro Fernandes com 93 anos continua contando sem Toninho e sem ano …
Warney SIlva