Barão 66 anos: Campinas ainda não reconhece nosso Patrimônio Histórico como parte da cidade

Neste dia 30 de Dezembro completam-se 66 anos que Hélio Leonardi  recebeu das mãos do governador de São Paulo o título de “distrito” de  Campinas , com o objetivo de  conseguir melhorias para  seu bairro rural e, com isso, conseguir proporcionar melhores condições de vida, não apenas para sua família, como para todo Barão – onde dezenas eram seus parentes. E COMO SE TRATA DE UMA DATA HISTÓRICA  HOJE O JORNAL DE BARÃO  ENFOCA O PATRIMÔNIO  HISTÓRICO LOCAL, JUSTAMENTE POR NÃO SER RECONHECIDO POR CAMPINAS. (COMO FALAMOS MAIS ABAIXO ) –                               Antes vamos sintetizar a necessidades históricas da preservação  e exploração turistica deles:

ORIGENS  HISTÓRICAS E NECESSIDADE DA PRESERVAÇÃO

Apesar de ter sido o maior líder politico da  história de Barão Geraldo, Hélio Leonardi nunca se candidatou nem quis a politica partidária. Hélio merece  uma rua do centro de Barão com seu nome e o #jornaldebarão pede apoio para lutarmos por isso.    E de fato, até os anos 1980 Barão Geraldo  teve um grande desenvolvimento e melhorias  (isto é, na época da ditadura) fortalecendo a economia imobiliária desenvolvida após a instalação da Rhodia e da fábrica da Tozan (a partir de 1947) e a industrialização de Campinas (anos 1950-60).

Mas foi justamente esse enorme crescimento estonteante da economia imobiliária – toda  baseada em promessas de melhor qualidade de vida, que sempre piora a cada ano e nunca melhora – que fez surgir um movimento de oposição liderado por cientistas e ambientalistas. E que só lutavam para que fossem cumpridas as promessas dos imobiliários. A diferença é que esses cientistas e ambientalistas  ou eram estrangeiros (como o professor Mohamed Habib) ou tinham grande vivência internacional (como o biólogo Hermógenes) ao contrario dos baronenses  que  só tinham vivencia regional e lutavam para manterem sua vida e de suas famílias, praticamente todos  trabalhadores nas áreas de comércio de alimentos, transportes, imóveis e outras coisas. Por outro lado esses cientistas tinham centenas de alunos e estudantes, seus seguidores e que mobilizavam outros . (Um deles, foi Marcio Passos que por sua atividade e liderança entre os ambientalistas chegou a ser nomeado Subprefeito de Barão, mas não aguentou os jogos políticos contrários. )

Foram esses ambientalistas que conseguiram a doação da Mata de Santa Genebra em troca do cuidado obrigatório da Prefeitura – a paralisação de jogar agrotóxicos na Fazenda, a expulsão de uma fabrica de baterias , o fechamento da Lagoa da Palmeirinha  (hoje Parque Ecológico Hermógenes)  e o Parque Linear RIo das Pedras.

Esse movimento tinha como influência os movimentos ambientalistas  internacionais  que surgiram em decorrência dos grandes desastres ambientais das décadas de 1970 (com usinas nucleares, termelétricas, radiação  vazamentos, lixos tóxicos, etc) e se fundamentavam no lema “Pense Globalmente, Haja localmente” lançado por John Lennon e ambientalistas Além disso, as Conferencias  internacionais de Estocolmo , 1972 e New York (1982) deram as bases para a criação do Direito Ambiental que tinha no jurista Renato Magalhães, morador de Barão professor da PUCCAMP, um de seus principais especialistas

Assim – após várias outras lutas  pela questão ambiental – no final dos anos 1980  ambientalistas  e Presidentes de Associações de Moradores  conseguiram  criar o Conselho Distrital  e iniciar reuniões e movimentos de unificação e fortalecimento do distrito.  Não só levantando os ´problemas de cada bairro  como propondo  mudanças e projetos e melhorias não apenas para Barão , mas para toda a cidade. e região. E foram eles que fizeram os primeiros pedidos de tombamentos  e preservação em Barão (nos anos de 1992 a 2001)

AMBIENTALISTAS  E CONDEPACC NÃO CONHECIAM E DESPREZAVAM A PARTE HISTÓRICA DE BARÃO E CAMPINAS

O problema é que esses grupos de cientistas ambientalistas não conheciam a Historia desses locais. Na época – a pedido da PROESP um grupo de ambientalistas – Valmir Geraldi, Valdir Terrazan  Luis Gandolfo etc e outros encomendaram  um histórico da Fazenda Rio das Pedras e outros pontos historicos de Barão ao historiador  Warney Smith  que vinha iniciando o levantamento da historia local. E foi com base nessa solicitação que a PROESP e as lideranças  solicitaram o tombamento da Fazenda Rio das Pedras e outros patrimônios de Barão. Porém o que foi encaminhado  já retirou Patrimônios inestimáveis  e informações históricas importantes para a cidade e o CONDEPACC IGNOROU detalhes importantes (Como o prédio da Estação, o caminho de Bambu, a Praça do Capão do Boi – derrubada na gestão de Rui Novaes sob protesto dos baronenses – a casa da Fazenda a Lagoa da Palmeirinha e a Mata do Quilombo)

E quanto à Fazenda Rio das Pedras – NOSSO MAIOR E MAIS ANTIGO PATRIMÕNIO  HISTóRICO E TURíSTICO – foi desprezada sua existência e  sua propriedade pela família do Brigadeiro Luis Antônio de Sousa AINDA NO SÉCULO XVIII (há doação da sesmaria que tinha como centro a Fazenda antes de 1799,  junto com o último conjunto de doações de Campinas e foi colocada uma informação  que não tem nem sentido nem comprovação e importância histórica.)

O CONDEPACC também desprezou  que o conjunto arquitetônico  da fazenda foi RECONSTRUIDO  a partir do final dos anos 1950 como  projeto do proprietário  João Adhemar de Almeida Prado que mandou derrubar a senzala (o quadrado) e reconstruir a sede da fazenda (terminada em 1966) e a maior parte das colônias. Além disso  importar inúmeras palmeiras e árvores e plantas europeias da Europa para reconstruir o Tanque (o Lago da fazenda) e construiu uma nova lagoa menor e um novo jardim com dutos de água em frente à nova sede , transformando-a  num Haras , onde colocou várias estatuas de cavalos.

O QUE PENSAM OS BARONENSES

Neste ano o #jornaldebarao   levantou os principais  Patrimônios Históricos e Turísticos de Barão. Os mais representativos publicamente para a História de Barão porque cada um deles estão carregados de histórias, sentimentos, e diversos significados essenciais à História da Cidade. E é por isso , a nosso  ver, que eles deveriam ser preservados, protegidos e divulgados. (MAIS ABAIXO APRESENTAMOS UMA SINOPSE HISTÓRICA DE CADA UM ) Aqui colocamos uma relação deles e a opinião de varios moradores e especialistas.

1 – FAZENDA RIO DAS PEDRAS (SEDE , PREDIOS MATA, TANQUE, RIACHOS ETC) Origem no século XVIII (18) antes de 1780

2 – ESTAÇÃO BARÃO GERALDO (ao lado do Terminal)

3 – AVENIDA DE BAMBU ( Na Fazenda Santa ELisa do  IAC)

4 – Praça do CAPÂO DO BOI (ao  lado da entrada da Avenida 1)

5 – SEDE DA FAZENDA SANTA GENEBRA (ao lado da Mata Santa Genebrinha – atrás do SOBRAPAR)

6 – LAGOA E AÇUDE DA PALMEIRINHA ( atual Lagoa do Parque Ecológico Hermogenes Leitão Filho)

7 – LEITO DA FUNILENSE – SOROCABANA ( que inclui Todas as praças entre as ruas Manuel Antunes Novo e José Martins até a Praça do COco – E QUE CONTINUA MARGEANDO A FAZENDA RIO DAS PEDRAS ATÉ BETEL

8 – IGREJA DO CRISTO REDENTOR -(local da primeira Capela de Santa Isabel (+ou- 1905) Fica na Cidade  Universitaria próximo ao Posto Ipiranga da Av 1) A nova igreja foi construida nos anos 1990)

9 – CASARÃO DA FAZENDA SÃO FRANCISCO – “MANSÃO” DA RHODIA

10 – CASA DE CARLOS DINIZ LEITÃO (SEDE DO LUME)

11 – MATA DO QUILOMBO

12 – CAMPO DO E.C. GUARÁ

13 – MATA DE SANTA GENEBRA

14 – SALÃO COMUNITÁRIO DA IGREJA SANTA ISABEL

Assim como não sabem que Barão faz aniversário no dia 30 de dezembro – a grande maioria dos moradores NÃO CONHECEM esses locais  nem  o que representam e nem a Historia de Barão. Nem a prefeitura, nem a Unicamp conhecem e simplesmente ignoram!

È o caso da moradora do Bosque das Palmeiras, Luciane Gardesani,  também diretora da Associação dos Moradores BOPALBG   Ela disse que  não conhece  todos estes lugares, e que vai  procurar conhecer. “Acredito que devemos preservar sim, divulgar como patrimônio histórico da região. Uma otima iniciativa, abrir está discussāo com comunidade.”

O enfermeiro Dino Perez Martinez (Dino da Moto Rosa) baronense, nascido e criado em  Barão , diz  que conhece e que ainda na infância brincou  na maioria destes lugares na decada de 1970 . “Na Mata Santa Genebra íamos andar de bicicleta . O campo do Guara hoje fechado passei a infância ali. A Mata do Kilombo, com as diversas historias de fantasmas de escravos que ali “morreram” .A Fazenda Rio das Pedras era linda sempre gostei de ir la. Na sede do Lume gostava muito de ir la pra assistir as peças teatrais. A “Mansão” da Rhodia não conheci mas íamos nadar nas lagoas ao entorno da casa, na Rhodia.” Dino  ainda disse que adorava brincar na Lagoa hoje com o nome do professor Hermógenes Leitão “que por sinal trabalhei com ele na Unicamp“. -disse Dino  que por tudo isso acha que esses lugares devem ser protegidos e abertos à população , como alguns ja são.

Para a maioria dos moradores ainda estão na  fase da História local  dos anos 1980, de que o distrito surgiu “nas terras” e por causa do Barão Geraldo, que nunca teve trens ou se originou por causa da Unicamp. O que é completamente irreal. Nos  anos 1990  houve vários estudos  históricos de Barão, o principal deles do  pesquisador do Centro de Memória (CMU) Warney Smith.  Para ele o crescimento externo avassalador , com a vinda de milhares de pessoas para simplesmente morar de qualquer jeito, sem nenhum estudo da História local, avaliação ou planejamento  foi o que levou ao “apagamento”  ou tentativa de desaparecimento desses patrimônios  e esquecimento de sua historia. (Que foi o que tentaram  fazer  com os judeus  na Alemanha nazista.)

A melhor sinopse esta muito bem colocada no wikipedia Barão Geraldo click LEIA:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bar%C3%A3o_Geraldo

Entretanto, a pesquisa  foi desconsiderada e desprezada pela Unicamp e Prefeitura de Campinas (e por causa disso também pela mídia) de uma forma inexplicável. Estamos esperando respostas sobre isso para publicar. Warney acredita que a publicação do livro junto ao CMU – que deve ocorrer em breve – pode sanar um pouco esse desconhecimento.

“O que é incompreensível e inaceitável  é o desprezo ou tentativa de sufocamento ou apagamento – não só de todo o gigantesco trabalho que tive praticamente de graça, quase sem apoio de ninguém, mas  principalmente dessa fase da Historia DE CAMPINAS, DO ESTADO E DO PAÍS. Pois se trata de uma urgência de justiça social sim! Pois a absoluta maioria desses imigrantes camponeses  vieram para São Paulo e o país ainda iletrados, miseráveis, ainda para pagar a passagem, sem praticamente nenhum  dinheiro mas que colocavam a obrigação do trabalho , do progresso e a autonomia familiar acima de absolutamente tudo. Foram os descendentes desses imigrantes – e lentamente os demais brasileiros – que fizeram o Brasil crescer e progredir e chegar onde chegou” – disse e completou: `”Enquanto Campinas e o pais ignorar a Historia e tudo o que fizeram esses imigrantes  (junto a outros migrantes claro que ja existe algum trabalho) NUNCA  compreenderemos a situação atual do pais que vivemos. Além de ser só mais uma forma de  injustiça social”  Ele ressalta ainda a necessidade da preservação da memória do futebol de várzea que foi muito forte em Barao.

Para muitos moradores  e lideranças de bairros tais patrimônios  precisam ser preservados , divulgados e abertos à visitação publica:

Ana Claudia dos Santos , uma das diretoras da AMPROVIC  – Associação dos Proprietários e Moradores do  Village Campinas acha muito importante que se divulgue a existência desses locais, suas histórias e a necessidade de preservação dos mesmos. “Eu mesma não conheço todos, adoraria se tivéssemos alguma atividade turística que facilitasse o acesso a eles, de forma direcionada e sustentável. Acho que inclusive ajudaria muito na preservação desses locais.”

Lia Querino que é Guia de Turismo Cadastur,  que organiza passeios rodoviários de 1 dia para cidades próximas à Campinas. Diz que “é fundamental” que a “Prefeitura de Barão Geraldo” (sic no caso de Campinas)  incentive e colabore para que os proprietários de lugares interessantes/turísticos invistam na infraestrutura de suas propriedades – acesso até o local e na propriedade, banheiros etc para que nós Guia de Turismo possamos aprovar esses locais e levar pessoas para conhecê -los. Todos ganham!” – como ela disse.

Edson Pontes, presidente da BOPALBG (Associação dos moradores do  Bosque das Palmeiras) disse que precisamos resgatar ,divulgar ,levar os moradores de Barão Geraldo para ter contato com estas maravilhas que possuímos no nosso distrito.
“Acho que quando isto acontecer as pessoas vão desenvolver diversos sentimentos: de amor,de convivência,de preservação,de fazer parte da rica história de Barão Geraldo.
Não vejo obstáculos para avançarmos nesta demanda tão preciosa e necessária.”

Samuel Rocha – ex presidente e diretor da Associação dos Moradores do Parque das Universidades ressaltou alguns deles e diz que algumas ideias que podem ser compartilhadas.  Ele considera que a Fazenda Rio das Pedras poderia virar um parque-santuário.

Sobre a “linda” Avenida de Bambu da Santa ELisa (construida pelo Barão) Rocha diz que poderia ser aberta ao público nos finais de semana, para passeios, food-truck com controle de sujeira e banheiros, passeios de bicicletas. “Valorizaria muito a região.”

Da mesma forma ele considera o antigo leito da Sorocabana que termina na Praça do Côco e margeia a fazenda Rio das Pedras deveria ser “aprimorado para o passeio para ciclismo leve”.

Sobre a sede da Fazenda Santa Genebra o verdadeiro “casarão” ou sobrado do Barão Samuel propõe que “Parte da sede poderia ser um museu histórico aberto”

Sobre a Lagoa da Cidade Universitária (e parque Ecológico Hermógenes) relatada pelos antigos baronenses como Lagoa da Palmeirinha Ele diz que já está ótima como está. “Não vejo necessidade de alterar alguma coisa. Só manter com prioridade à natureza, os animais que dela necessitam e a vegetação.”

E sobre a “Mansão” antiga sede da fazenda São Francisco da Rhodia Rocha diz que parte dela deveria ser um museu para visitas programadas ou eventos especiais. ( que ja serve como Museu da Rhodia, mas não e aberta) e embora etnha enorme importância para os antigos baroneses e desenvolvimento de Barão , ela fica no territorio de Paulínia

“Talvez não sejam originais, mas devem ser PRESERVADOS, PROTEGIDOS E DIVULGADOS sim”. – diz Samuel Rocha

Elisangela Nalon presidente da  Associação dos Proprietários e Moradores do Residencial Terras do Barão Disse que é fundamental a preservação  e  divulgação e acesso publico a esses patrimônios – muitos deles abertos. Segundo ela Barão Geraldo é “um lugar super moderno que acolhe pessoas do mundo todo como se fossem da família. Um  lugar que alia a mais alta tecnologia e pesquisa científica à natureza e ao patrimônio histórico. Para ela Barão Geraldo é um lugar que cresce e evolui sem deixar de lado a cultura e o meio ambiente. Ela ressalta a importância da fazenda Rio das Pedras
A Fazenda Rio das Pedras é uma verdadeira viagem ao passado, uma experiência única e inesquecível. A Mata de Santa Genebra é um mergulho na natureza, um lugar que preserva a fauna e a flora nativas, a poucos quilômetros do centro urbano. O que se espera do Poder Público é que saibam preservar a natureza e os lugares históricos de nosso distrito, que é um lugar maravilhoso, respeitando os seus moradores, impedindo o crescimento desenfreado oriundo da especulação imobiliária.”

Para arquiteto e professor Manuel Alves Bueno, Coordenador do Movimento Pró Parque Barão (que luta pela preservação da parte tombada e ambiental da Fazenda) considera fundamental a preservação das áreas de importância histórica e ambiental como a fazenda. Mas ele diz que existe uma campanha pela cidade para fazer “destombamentos”. “Essa campanha visa desqualificar os imóveis como objeto de tombamento e dizer que eles não têm valor histórico cultural. Isso acontece com a Fazenda Rio das Pedras que dizem que não preserva as características originais das construções dos templos dos barões do café“.

Para Manuel Bueno “É bem possível que as pessoas que estão à frente do COMDEPACC -que são nomeadas pela prefeitura resolvam “destombar” alguns bens para poder entregá-los a ganância imobiliária. Os bens tombados devem ser valorizados e devem ser defendidos e jamais desprezadas no seu valor histórico e cultural.”

Manuel ressalta   que Alguns dos bens relacionados acima estão tombados e outros não e propõe: “Eu acho que a gente que tem que priorizar alguns deles para poder ter mais sucesso na luta, se a gente fizer uma campanha por todos eles acabamos por ficar no vazio.”  Realmente o Jornal de Barão relacionou os patrimônios QUE PODERIAM SER APROVEITADOS TURÍSTICA E ECONOMICAMENTE  (isto é além de serem auto sustentáveis, poderem ser fonte de conhecimento da História Local da cidade e do país)  o que inclui alguns já tombados ou preservados como a Mata de Santa Genebra, a Lagoa da Palmeirinha (parque  Hermógenes), a Casa da Estação limitada na área envoltória de bem tombado. Mas ainda não tombada e em depreciação fisica e que vai fazer 100 anos em 1926, e a Sede da Sana Genebra tambem na área envoltória de bem tombado  (a Mata Santa Genebrinha – apesar de seus mais de 100 anos e sua indiscutível importancia historica e necessidade de pesquisas.

Ja a moradora Maria Eunice ressaltou a importância da Mata do Quilombo que fica no Guará e Vila Holandia na divisa com Paulinia. “Com certeza a Mata do Quilombo, sua história, logo que se ela existiu houve grande tráfico de escravos aqui, aliás Campinas é na história um dos grandes acervos da escravidão e a sua preservação dessa história é primordial para a cultura do local e do país..!!!

O JORNAL DE BARÃO ESPERA conseguir o apoio  popular das lideranças de Barão para conseguir o tombamento e preservação e divulgação e acesso à população dos Pontos  que ainda da lista abaixo que ainda precisam ser preservados. Esperamos conseguirum compromisso disso entre os candidatos a proximo prefeito e vereadores.

Arney Barcelos , Vinicius Fonseca com apoio de Warney Smith e Malu Mendonça

HISTÓRICO  DE CADA UM DESSES PONTOS

(por Warney Smith)

1 – FAZENDA RIO DAS PEDRAS (SEDE , PREDIOS MATA etc)

A Fazenda originou-se do “Engenho Nª Sª do Carmo do Rio das Pedras”  que pertencia  a um dos mais ricos proprietários de escravos de São Paulo, José dos Santos Cardoso que a vendeu por 500 contos de réis a Francisco Antonio de Sousa, irmão do Brigadeiro Luis Antonio de Souza, que foi o maior milionário da Colônia) por volta de 1790,  O brigadeiro depois conseguiu a concessão de uma Sesmaria em 1799 de 10 por 1 léguas ao norte de Campinas e  refundou o Engenho. Esse engenho foi visitado por Viajantes (como 2 deles  Spix e Martius relataram em seus livros, além de outros). Foi passado para Francisco Ignácio de SOusa  Queiroz que faleceu em 1839 e a deixou para suas filhas  Isabel Augusta  e  Genebra de Barros de Sousa Queiroz.

Isabel se casou com o conselheiro Albino  José Barbosa de Oliveira  , doou a imagem de Santa Isabel que deu origem à Capela de Santa Isabel que deu origem a Barão. E Genebra se casou com o capitão  Luis Antônio mas faleceu ainda nova, dando origem à Fazenda  Santa Genebra. A Rio das Pedras também deu origem à Fazenda Santa Elisa, à pelo menos metade de Paulinia , à Fazenda São Francisco da Rhodia e até fazendas que deram origem a Cosmópolis conforme  escreveu  Jolumá Brito e outros  historiadores.

Em 1954, a fazenda  foi vendida para o banqueiro  e cafeicultor João Adhemar de Almeida Prado  que decidiu moderniza-la e transforma-la em um Haras modelo. A sede e a fazenda foi reconstruida ao final dos anos 1950 tendo como modelo a hípica de seu irmão em Cotia. Almeida Prado também exigiu a retomada da Capela de Santa Isabel onde iria fazer uma sede de seu Banco de São Paulo  (que no final dos anos 1960 foi estatizado  (contra sua vontade) para ser criado o BANESPA e Alem de doar 30 alqueires para a construção da Unicamp (contra sua vontade também, mas por pressão de vários políticos como o vereador Honório  Chiminazzo , Zeferino e pedidos de moradores de Barão e Campinas) 

Parcialmente tombada   deveria ser integralmente preservada por motivos históricos, ambientais, cientificos, econômicos e turisticos E ATÉ em nível  Estadual ou Federal.  devido à ENORME importância  histórica,  ambiental e estratégica que ela tem para Campinas.  Sua preservação  JA ESTAVA PREVISTA nos anos 1990 para  que fosse garantida a passagem de animais da Mata de Santa Genebra (por baixo das rodovias) e sua continuação  interligação pelo Ribeirão das Pedras (Parque Linear)  ate a Mata de Santa Genebrinha (que fica atras do SOBRAPAR)

É possivel a Fazenda ser autosustentável a curto prazo após pagamento ou renegociação das suas dividas . Um parque com várias empresas e organizações educativas, biológicas e turísticas, Educação Patrimonial, Ambiental e Cultural, alem de Haras, pesquisas, aluguel para cenário, passeios equestres, Estudos Rurais, Ecoturismo  várias atividades educativas e esportivas (a Fazenda ja tem aluguel com outras empresas esportivas e academias), Centros culturais e de pesquisa ambiental, Teatro e sede para  turismo de negocios. Intercâmbio com diversos centros de pesquisa  da Unicamp Sem contar sua rica historia . O ideal seria que a fazenda fosse assumida pela  Unicamp. E aberta para visitação publica e eventos de forma controlada  apenas na área aberta à visitação

Fazenda Rio das Pedras

2 – ESTAÇÃO BARÃO GERALDO 

Fundada em 1899 com o nome de Estação Santa Genebra como “chave” da E.F. Funilense pelo Barão, então presidente da companhia e grande comitiva de “autoridades” e proprietários , porém sem uma sede e nem nenhum povoado.  A linha foi reformada a partir de 1905 quando passou ao Estado e refundada com o nome de Estação Barão Geraldo em 1908 em homenagem ao Barão falecido no ano anterior.  Nessa reforma ganhou apenas  uma caixa d´agua e pequena casinha.  A partir de 1910 a Fazenda Santa Genebra constrói um armazém ao lado da estação que serviu como Estação (hoje o Aremazen está tombado) e mercado durante um tempo do italiano Plinio Aveniente que depois fez uma primeira venda própria em frente à estação e depois  compra 22 alqueires da Fazenda Rio das Pedras ao lado da Estação ,  onde monta sua fazenda e leiteria.

– A partir de 1918 Aveniente  começa a lotear em chácaras de 5 ou mais alqueires para vendas. Foi o que originou o povoado

– Também em 1918 , o consórcio de Farqhuar devolve a Funilense para o Estado que a repassa para a Sorocabana em 1920 . E em 1926 a companhia constrói  o prédio atual da Estação ainda não tombado

– A casa da estação está sendo usada como residência  desde 1962 , ao ex funcionário Silvio Olivério com autorização da Sorocabana, a Estação vem sendo deteriorada e já perdeu as referencias em relação à Barão  (como o resto) Como Silvio faleceu  quem esta com a posse é  seu filho e neto

– È necessário que a casa seja tombada  e seus moradores indenizados  para que possam buscar outra moradia  e a casa seja Reformada para abrigar uma casa de Cultura ou Museu que divulgue e promova a história e cultura local

CASA DA ESTAÇÃO1

 

3 – AVENIDA  DE  BAMBU (Fazenda Santa Elisa- IAC) 

A avenida de Bambu da Fazenda Santa Elisa foi  construída paralela  à Estrada dos  Fazendeiros  (a estrada de terra que ligava Campinas às fazendas da região entre os rios Atibaia e Jaguary – e também aos bairros “Funil” e outros  ao Norte). Parte dessa estrada margeava o Ribeirão Quilombo. Não se sabe o ano correto em que começou  a ser construída Mas , ela foi construída antes da construção da Estrada de Ferro Funilense e posterior ao grande ano da colheita em Campinas 1886 )

Ela foi construída a mando do próprio  Barão Geraldo  para que ele, sua esposa e filhas – além de funcionários e escravos –  não pegassem o forte sol que incidia sobre as fazendas na época. Segundo  dona Maria Antonia  Vicentin Leonardi em depoimento gravado ao CMU, os baronenses também usavam muito  a avenida de bambu para ir e voltar à cidade  quando estava muito sol e muitos iam e voltavam a pe como Rosa Pacci que trabalhou na Santa Elisa. d Antonia contava que as mulheres e crianças  plantavam flores nas  laterais da estrada durante muitos anos.

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Foto Luis Souza

4 – Praça do CAPÃO DO BOI

Trata-se de um local MITICO e MISTICO onde,  conforme conta a lenda , o boi estava deitado e falou ao   trabalhador ou escravo. Conforme contaram vários  baronenses  como D Antonia , Antonio Ferrari e outros,  as pessoas tinham medo de passar pelo local.  Era um pequena bosque, local de medo e peregrinação. Antigos moradores iam acender velas e fazer orações  que  ficava próximo ao início da Avenida 1. O local  não existe mais. Mas há praça restante  bem proxima – que era conhecida como “praça do Capão do boi”

A partir dos anos 1970-80  – com a efetivação e ampliação do Campus da Unicamp  –  começou a partição da Fazenda Santa Genebra . Nessa época foi feita a reforma  da “entrada” com a construção da praça batizada de San Martin e a construção da avenida 1,  início dos anos 1980 , a Prefeitura derrubou praticamente todas as árvores do Capão do Boi sem avisar ou consultar a população E foi remodelando e ajustando a Cidade Universitaria (ainda com mais de 80% sem casas e lotes a venda), praças, ruas  e outros equipamentos dos bairros.

Os baronenses. ficaram bastante revoltados  e  se juntaram aos  ambientalistas  que começavam a se mobilizar em Barão Geraldo  – assim como no pais – contra empreendimentos  sem respeito pela preservação ambiental.  Conhecemos e registramos pelo menos duas entrevistas  de moradores que protestaram contra a derrubada do “Capão do Boi” Mas deve haver muitas outras e as que nao foram registradas.

È provavelmente por isso que  o local  “Capão do Boi” desapareceu  da “lenda do boi falô”  registrada como oficial  pela Prefeitura de Campinas  com uma narrativa muito diferente da tradicional de  Barão.   Juntando  vários nomes e fatos desconhecidos no local e modificando o sentido original da lenda  que se relacionava antes ao desprezo ou perda de respeito do capitalismo  ou da modernidade pela agenda ritualistica e programação promovida pela igreja católica – que foi praticamente o braço oficial do Estado brasileiro até o inicio do século 20.

Após os anos 1930 o fim da era do café e inicio da era de guerras  marcou a mudança para a modernidade e início do apagamento crescente da programação e datas “santas” catolicas (feriados). Esse é o principal do mito do boi falô ter sido  “historicizado” primeiro pelos proprios  baronenses  que, a partir dos anos 1950, passaram a  considerar o “causo” do boi falô como uma “mentira” ou desculpa de um  trabalhador, caboclo ou escravo “preguiçoso” ou que não queria trabalhar. E  a sexta feira da paixão  também foi esquecida . Sò a partir dos anos 1980 começou o processo de transforma-la em uma espécie de “protesto” contra a escravidão .  E como havia  uma foto e  um tumulo de um unico “escravizado” com nome  associado ao Barão , acabaram por inseri-lo  na lenda também.

E assim o “capão do boi” – o local onde o boi teria falado –  foi esquecido e com ele o sentido  original da lenda tambem.   E também  o enorme significado  do local para os antigos baronenses tambem.

A praça tem outras historias . Ha cerca de 6 anos  a praça começou a ser cuidada por um morador da Vila Costa e Silva  conhecido como “José Pontepretano”  que trabalhava na praça tomadno conta de carros estacionados  e  outros serviços. Pontepretano  gostava de colecionar e contar  histórias inclusive a do “boi falô” Além de limpar, planta e  cuidar da praça a encheu de placas com frases e pensamentos positivos e  lembranças de sua cadelinha que faleceu. E até montou seu “escritório”. Todos que paravam   ele contava suas historias e a do boi falô.  José faleceu de enfarte no Terminal de Barão em 2018 com grande  homenagem da Ponte preta.

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Praça onde ficava o  famoso “Capão do Boi” conforme a perspectiva de antigos moradores, na praça que  fica na rua Tranquilo Prósperi atras da INFOTECH

5 – SEDE DA FAZENDA SANTA GENEBRA (ao lado da Mata Santa Genebrinha)

A Casa foi construída pelo Barão na desada de 1890 provavelmente inaugurada em 1891 e o sobrado fica em frente ao pátio de secar café  e ficava ao lado de casas de maquinas , silos e colonias de ex escravos e imigrantes. Local de falecimento do Barão Geraldo em 1º de outubro de 1907.

Há muita polêmica na  historia do Barão. É possível  contrapor a unica biografia sobre ele, escrita por sua filha, com noticias de jornais , processos  judiciais,  documentos  históricos e possivelmente jornais .  Alguns atualmente só usam  memorias recriadas pelo movimento negro de esquerda desde os anos 1990 que disseram se basear em memórias  de visitantes do cemitério de Campinas, praticamente todos da Zona sul da cidade. Mas não ha registros desses relatos.

Esse sobrado  de estilo  colonial  foi local em que recepcionou  dezenas de viajantes e autoridades brasileiras  e estrangeiras  (conforme o livro e diversas noticias de jornal) ainda no Seculo XIX  –  relacionados a construção e inauguração da Estrada de Ferro Funilense,  local de morte do ex escravo e capataz Toninho  (a quem movimentos atuais a partir de 1988 passaram a atribjuir a  lenda do Boi Falô) , da Baronesa Maria Amelia , e onde estiveram vários politicos  e personagens da historia do pais  Senador Lis de Vasconcellos  Coronel Christiano Ozorio de Oliveira, Rui Barbosa, vários ex prefeitos de Campinas, o governador Orestes QUércia, onde a rainha da inglaterra  Elizabeth II passeou de cavalo,

No sobrado também foi negociado a doação e venda da Mata  Santa Genebra entre ambientalistas e a  Prefeitura de Campinas.

Ao lado do sobrado havia  uma Capela  onde diversas professoras  davam aulas para os filhos dos colonos . Uma delas foi   Alzira de Aguiar Aranha, casada com o chefe da estação, que depois mudou sua escola para o antigo Armazem (ao lado da Estação) hoje tombado e que depois foi residencia de Salomão Mussi , sua filha Nura  e seu genro o vereador Guido Camargo e para vários outros locais em Barão ate conseguir sede provisoria própria.

Ha muitas fotos  do sobrado desde o Seculo XIX , com muitas informações . O jardim  mandado construir ao lado da casa,  diversas pessoas  da familia,  trabalhadores  trabalhando com o café no terreiro em frente  e  fotos de  jornalistas moradores e visitantes desde os anos 1980

sobrado Santa genebra

6  – LAGOA  E AÇUDE DA PALMEIRINHA  ( atual Lagoa do Parque Ecológico Hermogenes Leitão Filho)

O açude e riacho Palmeirinha  nasce onde era a antiga Fazenda Palmeirinha onde é hoje o CNPEM ao lado do Laboratório Sirius. Mas pertencia à Fazenda Rio das Pedras. Esse riacho foi parcialmente coberto e  formou as lagoas da Cidade  Universitária ao lado do Centro Médio e da Unicamp que hoje uma delas  – por exigência de moradores e da Associação de Moradores da Cidade Universitária – é protegida pelo Parque Ecológico Hermógenes Leitão FIlho .

A lagoa da Palmeirinha foi local de Lazer , banhos e pescaria dos baronenses até o final dos anos 1980 com muitas historias e memorias locais e fotos guardadas.

Seria importantíssimo que o  Parque Ecológico e  a Prefeitura realizasse a memoria dessa antiga ponto de lazer, pesca,  passeios e paqueras por antigos baronenses. Inclusindo a luta pela sua transformação em Parque Ecológico.

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Lagoa da Palmeirinha e Cidade Universitária Parte 2 FOto RCP

7 – LEITO DA FUNILENSE – SOROCABANA

( que inclui Todas as praças entre as ruas Manuel Antunes Novo e José Martins até a Praça do COco    – E QUE CONTINUA MARGEANDO A FAZENDA RIO DAS PEDRAS ATÉ BETEL

O leito – que descia pela  Fazenda Santa Elisa, margeando a avenida de Bambu  passava pela Casa da Estação e primeiro armazém , pela atual Praça 30 de Dezembro e prosseguia  pela rua  Maria  e pela area entre as ruas José Martins e Manuel Antunes Novo, prosseguindo pela lateral da Fazenda  Rio das Pedras dividindo-a com parte da Santa Genebra ate a atual escola de Betel

 

8 – PRIMEIRA CAPELA DE SANTA ISABEL

Conforme conta a memória local, a primeira  capela em homenagem a Santa Isabel  foi construida após o falecimento da  baronesa Maria Amélia de Resende em 1902  (provavelmente em 1905) no alto do morro da Cidade Universitária e  na divisa com a Fazenda Santa Genebra.  Hoje trata-se da  Igreja  do Cristo Redentor  na praça nomeada como João  Adhemar de Almeida Prado e devido à  constante troca de padres imnesa quantidade de estudantes e  ser um dos polos de  vem perdendo toda sua historia e representação local

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Foto do site da Paroquia Santa Isabel

9 –  “MANSÃO” DA  FAZENDA SÃO FRANCISCO (DENTRO DA RHODIA)

O Casarão da Rhodia  – antigamente conhecida como “Mansão” –  ja foi moradia  e  escritório central da empresa.  Como  grande parte dos moradores de Barão  trabalharam na Rhodia ,  ela foi  muitas vezes citada pelos narradores baronenses e continuou por muito tempo na memória afetiva local de Barão e Paulinia

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9 – CASA DE CARLOS DINIZ LEITÃO (SEDE DO LUME)

A antiga casa do português Carlos Diniz Leitão é PATRIMÔNIO FUNDAMENTAL  DA HISTÓRIA DE BARÃO GERALDO por vários motivos. Primeiro porque substitui uma casa da  antiga Colônia do Xadrez  que deu origem à Barão. Segundo porque  Leitão  foi o criador do loteamento e hoje bairro Vila Santa Isabel. A Unicamp comprou a casa e  a repassou para o  Lume que a  recebeu e possui até arquivo, que deve ter alguma coisa de Leitão e sua casa.

Devido à Colônia Xadrez e  Leitão  – e posteriormente a importância internacional do  Lume  – defendemos que a casa seja preservada e tombada e mantida sob a posse do Laboratorio e da Unicamp Ninguém melhor para preserva-la  E inclusive a Históira de  Leitão e da  Vila Santa Isabel Sua principal criação e meio de vida que deixou para seu filho, também ja falecido.

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A sede do Lume era a Casa do portugues  Carlos Diniz leitão criador da Vila Santa Isabel, onde era a histórica  (e até mitológica )  Colônia Xadrez. Principal  nucleo  originario de Barão Geraldo

 

11 – MATA DO QUILOMBO

A Mata do QUilombo  – que  fica entre os  bairros Vila Holandia e Guará – e na divisa com Paulínia   – pertencia à antiga Fazenda Quilombo  (que também ja foi parte da Fazenda Rio das Pedras) e seu tombamento foi concedido pelo CONDEPACC em 2010 Depois disso  varios moradores da Vila FLorida , Guara e região criaram a  AMAQ Associação Ambientalista mata do QUilombo  que durante anos  – ate recentemente  esteve atuante em Barão e criaram ate revista.

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12 – CAMPO DO E.C. GUARÁ OU ADG

Inseri  o campo do  Esporte Clube Guará  E.C Guará OU A.D. Guará por sua enorme importância  historica para o bairro  em contraposição a seu desaparecimento. O clube foi criado ainda em 4 de julho de 1957 e depois de anos, ja nos anos 1960 conseguiu um terreno  particular emprestado para fazer seu campo  (acreditamos que seja da família  Mokarzel. O E.C Guará se tornou  ADG Associação desportiva Guará  e crsceu disputando campeonatos municipais e  estaduais  Foi BICAMPEÂO   do Municipal Amador  vencendo ate a equipe da Ponte Preta  e Campeão estadual  nos anos 1990 quando esteve numa grande fase. Revelou muitos jogadores para times profissionais . O campo  foi – durante decadas O MAIOR CENTRO DE LAZER E CULTURA dos bairros  da região do Guará Sempre tinha jogos e estava muito bem administrado. Até que  a partir dos anos 2000 sua utilização começou a decair.  atéque – por volta de 2011 começou a não ser mais usado e foi  abandonado onde o mato cresceu bastante As obrigações de limpeza   foram abandonadas e como seus proprietarios tiveram que arcar, resolveram proibir sua utilização

Mas e sua importância historica para o bairro?  Fotos e memorias e historias?? Seria fundamental essa pesquisa local e discussão de sua preservação pelos poderes publicos

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Campo do  ADG Guará  em 2018 quando ja estava abandonado

13 – MATA DE SANTA GENEBRA 

A  Mata de Santa Genebra  È A UNICA  já tombada e preservada  em Barão Geraldo e administrada pela Fundação José Pedro de Oliveira e  Prefeitura. Foi resultado de luta de ambientalistas de Barão e Campinas e é absolutamente importante  e maravilhosa para a cidade

14 – SALÃO COMUNITÁRIO DA IGREJA SANTA ISABEL

O Salão  foi construído em área publica do arruamento Luis  Vicentin no início dos anos 1970  por solicitação dos moradores de Barão  (que após o fim do antigo salão sede do  Clube Atlético – hoje Estação Barão) pediam e precisavam de um salão de festas. Depois da fundação da nova igreja em 1963, começaram a negociação para a construção de um Salão de festas da igreja e aberto à comunidade. Luis Vicentin e Modesto Fernandes doaram terrenos. Luis Vicentin doou o terreno ao lado do Antigo Campo de Futebol do Clube Atletico Barão Geraldo e Modesto doou o terreno na atual Praça Durval Pattaro.  E a partir de 1968, por negociação do padre Gilberto com a Prefeitura trocando  terrenos, doando para a prefeitura  o terreno doado à Igreja por Modesto Fernandes – que hoje é quase a metade da Praça Durval Páttaro . O terreno de Luis  Vicentin seria para o Clube . ENtretanto, a comunidade  baronense e o Pe Gilberto preferia em frente à Igreja. Assim  o terreno doado por Modesto ficou para a prefeitura E que nos anos 1970 seria construida a subprefeitura de Barão, depois delegacia  e no final nada foi construido.

Tudo acertado “de boca” pelo padre Gilberto, acabou que ambas as áreas ficaram juridicamente para a municipalidade  E ai nesse governo Jonas – paran.oico por dinheiro, incapaz de entender a realidade, resolveu requerer o terreno do Salão  à igreja, que ja havia doado outro terreno

Porém ainda com padre Gilberto a comunidade – liderada por  José  Zambon – conseguiu arrecadar e construir o Salão Comunitário. Hoje Salão Paroquial.

O Salão  foi sede de INUMEROS  casamentos, festas , bailes, antigos Carnavais dos anos 1970 a 1990, os principais e mais importantes debates de Barão nos anos 1980, 90, e 2000  ponto de reunião de idosos de Barão escolas cursos etc Enfim   o maior Centro Cultural de Barão.

O que defendemos é que se trata DO MAIS NOVO  e recente dos Patrimônios  Historicos de Barão.  Deve ser tombado e preservado , por sua historia e enorme importancia para a comunidade , mas mantido indefinidamente – (para sempre?) sob a posse  da Paróquia Santa Isabel Justamente como a melhor forma de preserva-lo. Solicitando apenas  certa abertura de sua utilidade para a comunidade baronense.

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fOTO GOF Drones

 

15 ) Campo do  Barão Geraldo

Outro patrimônio cheio de signifcado  Conforme relatos dos primeiros  baronenses , já havia  um campo ao  lado  da casa de Plinio e depois Gebrael na atual Avenida Albino quase em frente ao atual Posto Shell.  Apos seu loteamento e venda, um segundo campo foi construído onde é hoje a rua Francisca Merciai ao lado do atual Salão Comunitario acima e que foi cedido para o  Clube  Atlético Barão Geraldo cujo “Salão de Festas” de Modesto Fernandes era a sede  até inicio dos anos 1960.  mas com a nova paroquia e remodelamento do loteamento do  “Arruamento Luis  Vicentin”, o campo foi ocupado.

Mas conforme nos contou Zulmiro Fernandes, nos anos 1960 a Prefeitura concedeu um espaço  onde é hoje o Terminal para o clube construir sua sede , campo e arquibancadas. Porém  o Clube não construiu nada no prazo  cedido pelo prefeito  e prefeitos posteriores resolveram construir o Terminal de Barão e o campo  chamado “praça Orestes Quércia” que funciona como sede do C.A.B.G. criado em 1935, mas pertencendo à municipalidade. Que pode  usufruir dele para outros fins

 

  • Redação

    O Jornal de Barão e Região foi fundado em janeiro de 1992 em papel E em 13 de maio de 2015 somente on line

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