Demorou mas chegou. Pra mostrar que, verdadeiramente é uma cidade, Barão Geraldo terá sua primeira “Parada LGBT” ( que antigamente se conhecia como “Parada Gay”, quando foi criada em São Paulo) já com desenvolvimentos posteriores e fortemente politizada: Agora é “Parada L.G.B.T. Q.I.+” para indicar que não são apenas as lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, mas também os adeptos da controversa Teoria Queer , Intersexuais e “+” para indicar outras identidades sexuais (panssexuais, assexuados, etc.) que se identifiquem com o arco íris do movimento.
A 1a Parada LGBTQi será realizada no próximo domingo, 11 de junho a tarde , saindo da Moradia Estudantil e descendo a avenida Santa Isabel a partir das 13 horas. A organização é de integrantes da Associação do Orgulho LGBT de Campinas, mas que moram em Barão e possuem mais identidade com a Unicamp, Facamp e Pucc.
Além disso, a parada também será bastante politizada defendendo o “Fora Temer” , as “Diretas Já” , defendeu as Cotas na Unicamp e já criaram até um grupo de whats up pra se organizarem. O lema dessa primeira Parada é “Pela visibilidade TRANS e Pelo direito de ser e amar sem TEMER!” . Segundo a Cordenadora de Direitos Humanos da Associação , Luana Dmitrievck Montagnane, e uma das que organizam o evento, a 1a Parada de Barão será realizada com uma proposta política para dar mais visibilidade às pessoas transgêneros e “lutando contra o golpe” : “Nos defendemos o Fora Temer porque não reconhecemos esse governo ilegítimo, machista e autoritário e tudo aquilo que ele representa de opressão. E principalmente apoiando o amor livre e o respeito ao próximo.” pois , segundo Luana, “Uma sociedade só se torna justa e igualitária quando todas suas classes sociais estão fortalecidas.” E por isso ela convida a “todxs” à irem pras ruas “protestar nessa parada que vai parar a cidade“.
A 1º Parada de Barão Geraldo também contara com intervenções artísticas e políticas no decorrer da parada, com organização das trans performers “As Ramirez” que são drag queen locais e de Vicenta Perrota, estilita e coordenadora da Associação do Orgulho LGBT de Campinas e Coordenadora do atelie da moradia estudantil o ”TRANSMORAS ” onde desenvolve trabalho com ênfase trans e artística e culturais