Campinas vacinou mais de 132,3 mil idosos da cidade desde o início da Campanha Contra Influenza 2020, em 23 de março. O número representa 90,4% deste público-alvo. Para os profissionais da saúde, também incluídos nesta etapa, o percentual de imunizados ficou em 84,6%.
Para a diretora de Vigilância em Saúde de Campinas, Andrea von Zuben, a primeira etapa da campanha foi um sucesso. “Conseguimos atingir a meta de vacinar 90% do grupo dos idosos e quase 85% dos profissionais da saúde antes do fim da campanha. É um dado inédito em campanhas contra a influenza”, explicou.
A segunda etapa da campanha terá início na próxima quinta-feira, 16 de abril, e é voltada para portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; funcionários do sistema prisional, assim como a população privada de liberdade; caminhoneiros; aeroportuários; motoristas do transporte coletivo (Transurc); além das pessoas incluídas na primeira fase e que não tenham sido imunizadas.
A Secretaria de Saúde de Campinas recebeu nesta segunda-feira, 13 de abril, mais 28.800 doses da vacina, que estão disponíveis nos Centros de Saúde e postos de vacinação.
É importante que a população entenda que a vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, doença para a qual ainda não há vacina, nem tratamento. Mas que, ao se imunizar contra os vírus Influenza, a quantidade de pessoas gripadas no inverno é reduzida, evitando sobreposição de doenças e ajudando a fazer diagnóstico mais rápido de casos de coronavírus na população vacinada.
Outras etapas
A partir do dia 9 de maio serão vacinados todos os grupos prioritários alvo da campanha: crianças de 6 meses a 6 anos de idade, gestantes, puérperas, idosos, professores, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, adultos de 55 a 59 anos de idade.
A meta é imunizar pelo menos 90% das pessoas de cada um dos grupos prioritários. Esse escalonamento segue a determinação do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério da Saúde.
Sobre a vacina
A composição da vacina é estabelecida anualmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com base nas informações recebidas de laboratórios de referência sobre a prevalência das cepas dos vírus circulantes. A recomendação sobre a composição da vacina ocorre no segundo semestre de cada ano, para atender às necessidades de proteção contra Influenza no inverno do Hemisfério Sul.
A vacina de Influenza é constituída por vírus inativados, fracionados e purificados, portanto não contêm vírus vivos e não causam a doença. A vacina usada na campanha deste ano protegerá contra a Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B.