Um grupo de motoqueiros – provavelmente motoboys – realizaram agressões sonoras e ameaçaram uma família moradores no bairro Faum José Feres ou Vila São José (bairro do Objetivo) nesta quarta e quinta 11 e 12/1. As agressões e ameaças se deram porque na quarta, 11/1 um primeiro motoboy ao realizar uma entrega em um vizinho, ficou uns dez minutos buzinando e acelerando com a moto. Nisso um morador vizinho pediu para ele maneirar com o barulho porque tem crianças pequenas em casa. Também outra vizinha pediu silencio e pediu para o motoqueiro falar com a moradora que ia entregar pelo app, ao invés de ficar fazendo “escândalo”. O motoqueiro porém começou a questionar o morador o que ele iria fazer , que respondeu “nada”.
Meia hora depois o motoqueiro voltou com uma turma de cerca de 10 motoqueiros que ficaram “tirando de giro”, buzinando, xingando e provocando os moradores (VEJA O VIDEO) “Vem aqui fora que vamos pegar vocês!”; “Vamos quebrar a sua casa!”.
A moradora Maira, foi até a área que dá de frente à casa com sua filha pequena para que eles vissem e perguntava “O que foi que eu fiz para vocês?” “Porque estão fazendo isso?”. E eles continuaram buzinando. E eles continuavam ameaçando. Segundo ela, um deles começou a bater com a moto no portão, bem em frente à sua filha. e gritavam: “Petistas safados”; “Lula ladrão”. ( a casa tinha uma bandeira do PT na frente que, por causa desse fato Maira tirou. E o portão entortou com as pancadas da moto. Segundo ela, o carro deles na garagem tinha adesivos de Lula também).
“Tinha um carro e várias motos. O meu marido subiu num murinho e começou a fotografar. Fez vídeos e eles tentaram puxar ele para o outro lado; não paravam e continuavam gritando “pode filmar”, “filma mesmo”, “vamos voltar e quebrar tudo”.
Os moradores ligaram para a PM que mandou uma viatura. Segundo Maira os policiais que foram ao local acreditam que tudo ocorreu pelo fato deles terem pedido pra reduzir o barulho e não por motivações politicas: “E apesar de termos falado as coisas que eles gritaram, não escreveram nenhuma delas no B.O.” e pediram para ir ate à delegacia levar as imagens.
Segundo a moradora depois disso eles continuaram passando de um em um na rua. Ja de madrugada, “chegavam no portão e faziam barulhos bem altos, com as motos. Teve uma hora em que dois deles pararam na frente do portão e ficaram acelerando as motos.” E só pararam com a chuva.
Ela acredita que tenha forte motivo por serem simpatizantes do PT.
MOTOBOYS E MORADORAS ACREDITAM QUE ENTREGADOR FOI AGREDIDO
Várias moradoras e motoboys entregadores questionaram em nossa página essa versão e acreditam que o motoboy que fez a primeira entrega tenha sido maltratado ou agredido. Maria Carolina Froes Andrade disse “Com certeza absoluta os moradores devem ter xingado o Motoboy… Óbvio quê ele voltou com os amigos…. Quando xingam estão certos, é “ódio do bem”…. Mas depois reclamam das consequências…. Bem típico. Ridículo usarem a bandeira do PT para justificarem a agressão… Deveriam usá-la para justificar a falta de respeito inicial com o motoboy porque aí faz sentido” – disse ela . Há diversos outros depoimentos nesse sentido.
Maíra disse que não há porque acusá-los de ter maltratado o motoboy porque as gravações das câmeras vizinhas confirmam o que ela diz. “Ninguém agrediu nenhum motoboy aqui. Está tudo gravado nas câmeras. Foi por isso que perguntei a eles que mal tínhamos feito”
POLICIA PEDIU PRA AGENDAR UM DIA
Na quinta 12/01 os moradores foram na 7ª DP fizeram o B.O. e o escrevente pediu para eles ligarem depois para agendarem um dia, para dar depoimento e para entregar as imagens e as da câmera de segurança do prédio em frente. Pediram também as testemunhas e os telefones dos vizinhos também. Segundo ela, o escrevente disse que este tipo de ataque, dos motoqueiros é comum e que já aconteceu antes no mesmo bairro.
‘GANGUE DO ARMAZÉM”
Maira diz que, pelo relato de um dos entregadores, da antiga esquina onde moravam antes – que é perto – a turma que participou do ataque de ontem é a “Gangue do Armazém”, que fica na Avenida 2, pertinho da delegacia. Segundo ela, outros entregadores que ficam no entorno do centro, disseram que não foram eles e que não é justo eles pagarem o pato por mau comportamento dos outros.
“Peço a ajuda de todos para divulgarmos as fotos, destes covardes, que ameaçam famílias, em suas próprias casas. Espero que possamos pagá-los em breve…” – disse Maíra que ja saíram para procura-los em Barão. Ela disse que tem as filmagens das câmeras
Para a EPTV e outros grandes meios de comunicação a Policia Civil declarou que está apurando o caso.
(AB)
O JORNAL NÃO TEM CONTATO COM OS MOTOBOYS que participaram e por isso não temos a versão do motoboy em questão. Se ele quiser nos enviar por mensagem a versão dele, publicaremos também.
VEJA A ÍNTEGRA DOS RELATOS DA MORADORA
Ontem (11/01/2023) um motoqueiro estava fazendo uma entrega, aqui em frente e ficou dez minutos buzinando e acelerando com a moto. O meu marido pediu para ele maneirar com o barulho. Uma moça do prédio da frente também pediu e falou para o motoqueiro falar com a pessoa pelo app, ao invés de ficar fazendo aquele escândalo.
Vários minutos depois, o motoboy voltou com muitos colegas, acelerando as motos e subindo da calçada. Começaram o buzinar e gritar.
Sai pela porta, com a minha filha pequena, de cinco anos. Perguntei o que estava acontecendo e começaram a grita: “Vem aqui fora que vamos pegar vocês”; “Vamos quebrar a sua casa”.
Eu perguntava “O que foi que eu fiz para vocês?” “Porque estão fazendo isso?”. Eles continuavam buzinando.
Um deles começou a bater com a moto no portão, bem em frente à minha filha. Coloquei ela para dentro. Eles gritavam: “Petistas safados”; “Lula ladrão”.
Tinha um carro e várias motos. O meu marido subiu num murinho e começou a fotografar. Fez vídeos e eles tentaram puxar ele para o outro lado; não paravam e continuavam gritando “pode filmar”, “filma mesmo”, “vamos voltar e quebrar tudo”.
Depois de um tempo foram embora. O portão não abria, pois entortou com as pancadas. As minhas filhas choravam e pediram para a gente tirar a bandeira do PT, que ficava num portãozinho interno, mas que dava para ver uma parte, na rua.
A Polícia Militar falou que acredita que foi porque mais cedo pedimos “para o motoqueiro não fazer barulho e não por diferenças políticas”. E apesar de termos falado as coisas que eles gritaram, não escreveram nenhuma delas no B.O.
Pediram para levarmos as imagens para a Ppolícia Civil e fazermos um B.O. na delegacia.
Depois que a polícia foi embora eles ficaram passando de um em um na rua. Chegavam no portão e faziam barulhos bem altos, com as motos. Teve uma hora em que dois deles pararam na frente do portão e ficaram acelerando as motos. Levantei e fui filmar, mas quando sai pela porta eles fugiram… Ai depois começou a chuva e não voltaram mais.
Hoje (12/01) fomos na Política Civil. Eles falaram para ligarmos, para agendar um dia, para dar depoimento e para entregarmos as imagens que fizemos e as da câmera de segurança do prédio em frente. Pediram para pegarmos os nomes das testemunhas e os telefones também. Falaram que este tipo de ataque, dos motoqueiros e comum e que já aconteceu antes no nosso bairro.
Na época das eleições morávamos na esquina, onde alguns dos motoqueiros ficam. Moramos lá por um ano e meio, sempre tivemos boa relação com eles – até que durante a campanha eles começaram a gritar “Lula Ladrao” toda vez em que viam os adesivos no carro e as bandeiras. Nunca reagimos às provocações e há cerca de dois meses nos mudamos, para a casa na qual aconteceu toda a confusão de ontem. As duas casas são bem próximas.
Pelo relato de um dos entregadores, da nossa antiga esquina, a turma que participou do ataque de ontem é a “Gangue do Armazém”, que fica na Avenida 2, pertinho da delegacia.
Peço a ajuda de todos para divulgarmos as fotos, destes covardes, que ameaçam famílias, em suas próprias casas. Espero que possamos pagá-los em breve…
One thought on “Grupo de motoqueiros inferniza e ameaça família que reclamou de barulho”
Essa vagabundagem tem que parar. Em frente ao armazém da av. 2, eles ficam vendendo maconha e fazendo arruaça. Uma vagabundagem sem fim. Eles estão começando a dar razão para as pessoas que odeiam eles. Dia mais, dia menos, vai ter briga de cidadão de bem contra motoqueiro.
Essa vagabundagem tem que parar. Em frente ao armazém da av. 2, eles ficam vendendo maconha e fazendo arruaça. Uma vagabundagem sem fim. Eles estão começando a dar razão para as pessoas que odeiam eles. Dia mais, dia menos, vai ter briga de cidadão de bem contra motoqueiro.