A ARTESP (Agência Reguladora dos Transportes Rodoviários no Estado) autorizou mais um reajuste preço dos pedágios. Agora será de 8,05% o reajuste que vale para as principais rodovias de São Paulo a partir da próxima quinta-feira (1º).
O aumento vale para as rodovias administradas pelas 17 empresas que integram as primeiras etapas do programa de concessões de SP. Segundo a ARTESP, o percentual se baseia na evolução do IPCA de junho de 2020 a maio de 2021.
O reajuste atinge principalmente moradores e trabalhadores de Paulínia e dos outros municípios da Zeferino
O pedágio da rodovia Zeferino Vaz (SP-332) vai aumentar bastante 135+500 – R$ 9,50 e R$ 4,75 para motos
Além disso também tem as cobranças automáticas nos pórticos
Paulínia B – Professor Zeferino Vaz (SP-332)132+550 – R$ 13,20 e R$ 6,60 para motos
Paulínia ( Betel) – Professor Zeferino Vaz (SP-332)119+100 – R$ 4,40 e R$ 2,20 para motos
Pórtico Paulínia A – Professor Zeferino Vaz (SP-332)135+500 – R$ 5,10 e R$ 2,55 para motos
Pórtico Paulínia B – Professor Zeferino Vaz (SP-332)132+550 – R$ 4,40 e R$ 2,20 para motos
Na região de Campinas, o valor mais caro ficou na Rodovia Santos Dumont, que o pedágio passará a custar R$ 15,20 na praça de Indaiatuba.
Na Rodovia Anhanguera, a praça localizada em Nova Odessa, o valor de pedágio vai subir para R$ 9,30. Já na praça de Valinhos a taxa vai passar a R$ 10,50.
Na Rodovia dos Bandeirantes no pedágio de Sumaré o valor da tarifa será de R$ 9,30. A tarifa mais cara da região ficou na Rodovia Santos Dumont na praça de pedágio de Indaiatuba que vai passar a custar R$ 15,20.
Pórtico Jaguariúna – Professor José André de Lima (SP-340)123+500 – R$ 6,90
Monte Mor – Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101)029+700 – R$ 8 e R$ 4 para moto
Sumaré – Bandeirantes (SP-348)115+520 – R$ 9,30
Valinhos – Anhanguera (SP-330)082+000 – R$10,50
CAMINHONEIROS RECLAMAM
Conforme a Folha de São Paulo divulgou, Lideranças de caminhoneiros avaliam que o aumento de 8% no preço do pedágio em SP, autorizado pela Artesp nesta sexta (25), pode mobilizar a população, que será mais impactada, a apoiar outros pleitos da categoria, como a reclamação pelo preço do combustível.
Segundo Marcelo da Paz, representante dos motoristas de Santos, quem deve arcar com a alta é o embarcador, mas o aumento é um agravante no contexto atual de insatisfação dos caminhoneiros.
Everaldo Bastos, diretor da Fetrabens (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo), diz que o reajuste veio em péssimo momento. “Vamos analisar os motivos para esse aumento. Não é coerente porque não vem acompanhado da manutenção das rodovias”, afirma.
Para José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil), a preocupação maior da categoria ainda é o valor dos combustíveis, que tem gerado discussões sobre uma possível paralisação dos caminhoneiros.